É interessante observa que sempre se busca uma verdade absoluta para um evento qualquer. Parece que o ser humano tem a necessidade de que elementos absolutos existam para poder ter algum referencial fixo para a vida.
Ouço e leio muito sobre buscar A Verdade. Mas o que seria A Verdade? Uma verdade absoluta, acima de qualquer coisa sobre um evento ocorrido, certo? Creio que é isso que todos buscam quando falam sobre A Verdade. Interessante que esquecem que para um fato ser relatado, precisa para isto passar por alguém que serve de testemunha. É aí que está o ponto onde eu creio que deve ser considerado.
Mesmo um evento gravado por câmeras e reproduzido posteriormente, ele não está isento de que está vendo apenas um dos lados do mesmo evento esteja sendo captado. Além disso, mesmo durante sua reprodução ela estará passando pelos olhos de quem a assiste, que fará uma análise baseada em algumas experiências, conceitos (sejam pré ou pós estabelecidos) e daí a pessoa concluir sobre o que viu. Como cada um tem um pensamento, mesmo que sutilmente, diferente dos outro, acaba que não existe e, segundo esta lógica, existirá uma verdade absoluta de algum fato. Mas sim uma das várias faces da verdade. Ou seja, existem tantas verdades para um evento quantas forem o número de testemunhas deste evento.
Mas o mais legal que o que importa não é a verdade absoluta, mas sim a diferença entre as várias verdades. Aquelas que menos diferenças tiverem entre si, teoricamente, estará mais próxima da realidade que seria a verdadeira. Assim é a diferença entre as versões que realmente importam e não realmente seu valor absoluto. Claro que algumas verdades ainda podem ser alteradas e assim gerar as verdades com menos diferença podem não ser as mais próximas da realidade, mas aí já é outra discussão, pois nesse mundo sabemos que infeliz, ou felizmente, tudo pode ser manipulado.
Interessante que existe similaridade com a física, que na verdade nada mais é do que observação da natureza. Um evento não pode depender da métrica utilizada. Ela não depende se você mediu um ponto ao outro com uma régua usando milímetros, polegadas ou o pé do João. O que vai importar é a diferença entre os pontos que você mediu.
Daí você se pergunta: porque usamos medidas padronizadas? Ora, simples: para ter um senso comum! Quando se fala em milímetro, centímetro ou mesmo polegadas, a maioria tem noção do tamanho considerado. Já quando se fala no "pé do João", cada um vai imaginar um tamanho para o pé do João, que ainda pode depender da altura, idade e peso do João para se ter real dimensão do seu pé. Basicamente é pelo senso comum que precisamos padronizar, para que todos saibam que estão falando a mesma língua sobre um evento. Mas o evento será o evento, independente de quem meça ou observe-o. Esta a explicar isso a uns alunos essa semana e interessante que aparentemente a única coisa absoluta que se espera existir seria o zero absoluto, quando não há mais agitação molecular e atômica. Interessante que pelo seu conceito em si, não o atingimos e creio provavelmente que nunca o atingiremos.
Mas mesmo assim, o ser humano não gosta de considerar que na natureza e no nosso mundo, o que importa não é o absoluto, mas as diferenças que contam. Acho que é a falta de um referencial padrão que possa comparar sua posição com algo. Acho que por isso que existe a eterna busca pelo valor absoluto em tudo... Talvez porque medir somente as diferenças nos dê uma sensação de ignorância ou de estar sem um chão. Não sei afirmar bem o porque. Quem souber comente aqui no blog...
Sorte de hoje: Agora é a hora de fazer novos amigos
Ouço e leio muito sobre buscar A Verdade. Mas o que seria A Verdade? Uma verdade absoluta, acima de qualquer coisa sobre um evento ocorrido, certo? Creio que é isso que todos buscam quando falam sobre A Verdade. Interessante que esquecem que para um fato ser relatado, precisa para isto passar por alguém que serve de testemunha. É aí que está o ponto onde eu creio que deve ser considerado.
Mesmo um evento gravado por câmeras e reproduzido posteriormente, ele não está isento de que está vendo apenas um dos lados do mesmo evento esteja sendo captado. Além disso, mesmo durante sua reprodução ela estará passando pelos olhos de quem a assiste, que fará uma análise baseada em algumas experiências, conceitos (sejam pré ou pós estabelecidos) e daí a pessoa concluir sobre o que viu. Como cada um tem um pensamento, mesmo que sutilmente, diferente dos outro, acaba que não existe e, segundo esta lógica, existirá uma verdade absoluta de algum fato. Mas sim uma das várias faces da verdade. Ou seja, existem tantas verdades para um evento quantas forem o número de testemunhas deste evento.
Mas o mais legal que o que importa não é a verdade absoluta, mas sim a diferença entre as várias verdades. Aquelas que menos diferenças tiverem entre si, teoricamente, estará mais próxima da realidade que seria a verdadeira. Assim é a diferença entre as versões que realmente importam e não realmente seu valor absoluto. Claro que algumas verdades ainda podem ser alteradas e assim gerar as verdades com menos diferença podem não ser as mais próximas da realidade, mas aí já é outra discussão, pois nesse mundo sabemos que infeliz, ou felizmente, tudo pode ser manipulado.
Interessante que existe similaridade com a física, que na verdade nada mais é do que observação da natureza. Um evento não pode depender da métrica utilizada. Ela não depende se você mediu um ponto ao outro com uma régua usando milímetros, polegadas ou o pé do João. O que vai importar é a diferença entre os pontos que você mediu.
Daí você se pergunta: porque usamos medidas padronizadas? Ora, simples: para ter um senso comum! Quando se fala em milímetro, centímetro ou mesmo polegadas, a maioria tem noção do tamanho considerado. Já quando se fala no "pé do João", cada um vai imaginar um tamanho para o pé do João, que ainda pode depender da altura, idade e peso do João para se ter real dimensão do seu pé. Basicamente é pelo senso comum que precisamos padronizar, para que todos saibam que estão falando a mesma língua sobre um evento. Mas o evento será o evento, independente de quem meça ou observe-o. Esta a explicar isso a uns alunos essa semana e interessante que aparentemente a única coisa absoluta que se espera existir seria o zero absoluto, quando não há mais agitação molecular e atômica. Interessante que pelo seu conceito em si, não o atingimos e creio provavelmente que nunca o atingiremos.
Mas mesmo assim, o ser humano não gosta de considerar que na natureza e no nosso mundo, o que importa não é o absoluto, mas as diferenças que contam. Acho que é a falta de um referencial padrão que possa comparar sua posição com algo. Acho que por isso que existe a eterna busca pelo valor absoluto em tudo... Talvez porque medir somente as diferenças nos dê uma sensação de ignorância ou de estar sem um chão. Não sei afirmar bem o porque. Quem souber comente aqui no blog...
Sorte de hoje: Agora é a hora de fazer novos amigos
2 comentários:
Olá!!
perdi um post seu Ç_Ç
e vocÊ não colocou a minha indicação!! ò.ó
bom, eu achei esse post um pouco complicado!!
a verdade absoluta seria algo que todos pensam igual certo?
como por exemplo, de que 1+1 sempre vai ser 2.
Então, essa verdade absoluta não existe, porque todos temos opiniões diferentes (se tivessemos opiniões igual, seriamos rotulados como "robôs de marca x") xD
Bom, espero que eu tenha falado alguma coisa certa, como eu disse acima, o post foi um pouco confuso para mim!!
beijos e tenha uma boa semana!!
bye bye
>Naty:
Po, eu não entendi aquele lance de indicação ç.ç
Se for como maldição pode esquecer que fujo disso huahuahuahuahua...
E sim, esse lance de verdade absoluta seria precisa se todos fosse unânimes sobre um evento precisamente. E é coisa da minha cabeça viajante mesmo ç.ç
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