quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz 2010 para todos!

Hoje é o último dia de 2009 e desejo a todos um ótimo ano novo que começará em breve. Que ano que seja muito melhor que este que se encerra, até porque para mim foi um dos piores (senão o pior) ano que já vivi. Uma das poucas coisas legais que aconteceram comigo inclui este blog que foi uma insistência da Anne para que eu criasse um e acabei gostando daqui, proporcionando momentos muito agradáveis. Além disso conheci pessoas legais e algumas se demonstraram amigas de verdade, mas tristezas de perdas e decepções contriuiram muito para o 2009 não ser um ano nem um pouco legal. Então que 2010 seja muito melhor que 2009!

E como já devem saber, e quem não sabe saberá agora, segundo o horóscopo chinês este é o ano do tigre, animal forte, nobre, agressivo, decidido, independente e corajoso. Embora o ano novo chinês, que é um ano lunar, só comece de fato no nosso dia 14 de Fevereiro este ano, já podemos considerar o novo ano como o ano do tigre e para personificar este ano, ninguém melhor que a Taiga de Toradora, a nossa palmtop tiger. Mesmo Toradora tendo acabado no início de 2009, para mim este é o ano da Taiga pelo signo chinês e fim de papo. Então curtem durante esta postagem imagens da adorável Taiga!

Finalizando, desejo a todos que haja sucesso e realizações, com menos tristeza e decepções. Que tudo que planejam alcançar neste ano que se inicia venham a alcançar e que se inspirem no tigre para ter determinação e força de vontade para não desistirem perante os obstáculos. E que Deus abençoe a vida de cada um que lê esta mensagem.

FELIZ ANO NOVO PESSOAL!

Pensamento do dia: Jamais haverá ano novo, se continuar a copiar os erros dos anos velhos. Luís de Camões

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Ragnaerist - A Era de Cynedom

Dando prosseguimento as postagens do cenário de RPG que estou desenvolvendo, chamado de Ragnaerist, agora entrarei no que chamo de História do Mundo. É um apanhado de acontecimentos que realmente estão catalogados e não são apenas mitos ou lendas. Aqui segue a Era de Cynedom, um grande reino que durou um bom tempo com muita prosperidade, até que começou a ruir e te seu fim, dividindo-se em duas grandes nações. Espero que apreciem esta parte do cenário com mais texto e apenas o escudo de Cynedom que eu mesmo construi no Photoshop usando shapes básicas.

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Os registros históricos mais antigos narram que as cinco raças inicialmente viviam de forma um tanto isolada uma da outra. Alfar e Dvegar viviam na região leste, com Alfar no nordeste e Dvegar no sudeste. Já Dokkar e Jotnar viviam na região oeste, com Dokkar ocupando a área noroeste e Jotnar a área sudoeste. Os Middrar habitavam a região central. Estes eram os que tinham maior contato com as demais raças.

Com o passar dos anos, os habitantes do Mundo começaram a crescer, especialmente os Middrar. Sua população crescia muito mais que as outras raças. Isso levava a uma expansão natural de território ocupado o que acabou por fortalecendo e ampliando sua tribo. As demais raças se expandiam em ritmo menor, mas constante.

Mesmo uns tendo ideologias mais ordeiras e outras mais caóticas, havia certo entendimento cordial. Isso ajudou aos Middrar, que se davam bem com todas as demais raças, a propor uma união entre as raças sob uma única nação. Isso uniria as tribos e daria uma sustentabilidade maior a todos. Com apoio inicial de Dokkar e Alfar, Jotnar depois concordaram e os últimos a cederem foram os Dvegar. Assim surgia Cynedom, conhecido como O Reino de Todos.

Cynedom seguia uma lógica de um rei decidido por um grupo de príncipes, um de cada raça, dentre um grupo de cidadãos eleitos pelo povo. O rei permanecia no poder até sua morte, mas seu legado não era herdado para seus descedentes, e sim escolhido outro perante o mesmo sistema. Além disso, se houvesse dúvidas sobre a integridade do governo do rei, tanto o conselho de príncipes quanto o grupo dos eleitos pelo povo poderiam contestar suas ações e em último caso pedir sua abdicação do trono.

Basicamente todo o sistema de regimento era composto de uma parte de nobre e por outra de cidadãos comuns, fosse na criação de obrigações e direitos ou na sua execução e julgamento. Todos participavam e o sistema agradava a todas as raças e a todas as ideologias. O rei era a figura icônica de tudo isto, pois era escolhido por nobres, sendo de origem comum.

O primeiro rei de Cynedom foi Neil Cináed. Rei Cináed era um Middrar e fora um dos progenitores da ideia da criação de Cynedom. Todos concordavam que ele seria mais que digno em administrar o reino e realmente não decepcionou seu povo, levando Cynedom a uma era de glória durante seu governo. Em pouco tempo cidades foram construídas em meio a cidadelas mais rústicas. Estradas ligando várias partes do Mundo foram criadas ou iniciadas, sendo continuadas nos reinos que se seguiram. Um legado que Neil deixou para quem o seguisse foi uma extensa e complexa estrutura de obras que ele sabia que em toda sua vida não seria possível de serem concluídas. Seus predecessores deveriam levar a diante aquilo que julgassem necessário para que Cynedom crescesse e concedesse a seu povo o que houvesse de melhor e mais confortável. Rei Cináed governou por 31 anos, subindo ao poder com 56 anos e vindo a falecer ainda lúcido mas debilitado pela idade com 87 anos.

Após rei Cináed, seguiram-se: rei Edmund Di Francis, um Middrar que seguia a ideologia de Cináed e governou por 35 anos; rei Harlan Goizargi, um Alfar que tinha fama de justo e de bom coração, governando por 44 anos; rei Tyr Laszlo, um Dokkar que era considerado bom administrador e eficiente, mas dizem que foi eleito mais para agradar os Dokkar que não haviam estado lá muito alegres de serem governados por um Alfar por mais de 40 anos, mas rei Tyr governou até mais tempo, 50 anos.

Após rei Tyr, instaurou-se um impasse, pois no grupo de eleitos haviam mais Middrar que componentes das demais raças, sendo natural que um destes fosse escolhido rei. Entretanto o conselho dos príncipes estava já pensando em um representante dentre os Jotnar ou Dvegar para governar Cynedom. O impasse foi resolvido quando o príncipe Erhard Fearghal, que representante dos Jotnar leu em reunião com o grupo dos eleitos o livro de direitos do povo de Cynedom. No trecho recitado por Erhard era explícito que qualquer cidadão de Cynedom era igual perante os demais, independente de ideologia, raça ou deus a que seguisse. Isto acabou enfraquecendo o desejo de um rodízio de raças no poder que o conselho dos príncipes queria. Dizem que Erhard era contra este acordo por considerar que não poderia preterir um “incompetente” perante um “competante” apenas por um acordo firmado previamente e que na verdade os Jotnar não gostavam muito da vida burocrática e estavam insatisfeitos com um provável rodízio que obrigaria um deles a ocupar o trono. A saída encontrada por Erhard foi a leitura do livro.

Após o impasse, rainha Justine Seraphin, uma Middrar, assumiu o trono e continuou a era de ouro das raças. Governou por 42 anos um reino de prosperidade mas já menor que antigamente. Ao final de seu governo iniciou-se a queda de Cynedom.

Já no governo da rainha Seraphin os índices de criminalidade estavam elevando-se e havia certo sentimento de insegurança da população, além de insatisfação, pequena, mas presente devido a queda da prosperidade do reino. Assim, após anos vivendo apenas com a sutil intervenção dos deuses, o povo passou a desejar mais presença de seus deuses, crendo que eles poderiam ajudar a resolver os problemas de Cynedom.

Ouvindo o clamor do povo, os deuses passaram a ser mais e mais presentes nos governos que se seguiram. Entretanto o resultado não foi bem o esperado...

A maior presença dos deuses em meio ao povo na verdade acirrou em alguns os desejos mais ligados aos seus ideais originais de ordem ou de caos. Além disso, os crimes continuavam, a prosperidade diminuia e diferença social entre nobres e comuns era cada vez maior. Com o tempo foi necessário aumentar o controle sobre a população para que os crimes fossem reduzidos. Mas nada foi feito quanto aos outros problemas. Além disso, as leis mais rígidas e controle sobre a população maior levavam alguns a acreditar que os Sundors estavam tendo previlégios dentro do governo. Alguns dos eleitos também não gostavam de como as coisas estavam se encaminhando, pois achavam que o governo estava ficando excessivamente controlador. O contra-argumento dado pelos defensores, especialmente os nobres, vinham de que não poderiam deixar os crimes, especialmente os roubos que eram mais comuns, permanecerem como estavam. Os que seguiam os Eotens não estavam satisfeitos e obviamente seus deuses também não. Haviam acusações de influencia mais do que devida por parte dos Sundors na vida dos mortais, enquanto os Eotens eram acusados de incitar seus seguidores contra os Sundors e os seguidores destes.

A instabilidade política e social era enorme e o caminho que Cynedom tomava era um sem volta. Haveria uma divisão eminente no reino. Assim, após 115 anos, três governos após o da rainha Seraphin, Cynedom conhecia o seu fim, sendo dividido em dois. Terminava a Era de Cynedom e iniciava-se a Era da Divisão...

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Bem, aqui termina mais um trecho do cenário e espero que esteja agradando. Na próxima postagem vai ser sobre o que chamei de Era da Divisão, onde mostrarei a criação de duas nações que seguiam filosofia de vida distintas.

Pensamento do dia: O mundo não poderá tomar um novo caminho se não conseguir uma união íntima da técnica e da moral. Theodor Plievier

domingo, 27 de dezembro de 2009

Cencoroll

Imaginem se você tivesse um monstro de estimação que pudesse se transformar naquilo que sua imaginação desejasse mas em compensação ele fosse comilão ao extremo e um tanto abusado? O que aconteceria se alguém descobrisse que você possuia tal monstro? E se alguma outra pessoa que não gostasse de ti também tivesse um monstro?

Enfim, as questão acima são basicamente o que motiva o filme de curta metragem que assisti essa semana, Cencoroll. O tal monstro em questão é a figurinha dócil ao lado. Já havia baixado o anime a um tempo mas nessa de ele ser um curta de 30 minutos eu sempre deixava para o "depois eu vejo" e depois esquecia dele. Mas esses dias andei desanimado com animes e parei de ver até aquele que estava acompanhando com empolgação, mesmo tendo os episódios baixados. Depois de mais de uma semana sem vontade de ver anime, lembrei que havia baixado este filme a um tempo e ele seria diferente do comum. Beleza, fui ver. E para surpresa minha, acabei gostando do anime.

Inicialmente, pela sinopse mesmo, achei que seria algo do tipo pokemon e similares mons por aí. Depois, vendo o anime, me lembrei de Furi Kuri (FLCL) por algumas cenas e estilo de animação. Mas são apenas lembranças, pois o filme mesmo tendo uma essência clichê, é bem original e me fez querer mais no final do anime.

A sinopse é de certo modo simples: Em Sapporo, região de Hokkaido, monstros vem aparecendo com certa frequência e garoto chamado Tetsu possui um deles que é comilão e meio amórfico, chamado por ele mesmo de Cenco. Cenco tem a habilidade de se transformar em outros objetos, indo desde uma simples bicicleta a um avião. Uma garota curiosa chamada Yuki acaba descobrindo sobre Cenco e nisso um outro garoto misterioso aparece com um outro monstro que lembra um polvo com o corpo em forma de disco, possuindo a habilidade de ficar invisível, que desafia Tetsu e seu monstro para uma batalha, onde quem vencer no caso terá o monstro do outro devorado.

Desta sinopse o filme se desenrola e agrada bem. O legal é que os monstros apresentados possuem habilidades diferentes e mantem contato com seu "mestre" de forma telepática. Interessante é ver que os monstros não são bem servos, podendo as vezes não obedecer bem o que o seu pretenso mestre manda. Outra que o poder da mente do mestre precisa para comandar deve ser bem claro e isso exige certo grau de energia do mesmo, deixando o humano exausto após ações complexas.

Como podem ver é um filme bem rico para apenas 30 minutos, mas que são bem desenvolvidos. O anime é baseado em um manga do mesmo nome, também do mesmo criador, Atsuya Uki. Aliás, Uki dirigiu, produziu, desenhou e animou o filme. Pelo que li foi o primeiro projeto do tipo, totalmente produzido por uma pessoa, que a Aniplex distribuiu. Inicialmente (2007) possuia um traço e animação mais complexo e ao que parece haveria uma equipe, mas por fim ficou apenas apenas Uki produzindo o anime, que recebeu uma simplificada mas que eu particularmente achei mais agradável.

Ao que parece o anime foi bem recebido e a crítica falou bem, assim como alguns fãs criados. Uma pena foi que não achei o manga traduzido nem em inglês. Queria ler a história original e quem saber ver alguns detalhes a mais. É um one-shot e não sei se não foi traduzido por falta de raw ou por licensa mesmo do manga no EUA.

O anime eu baixei do fansubber brasileiro Tea Party aqui. O fansubber embora iniciante tem demonstrado um belo trabalho e vontade principalmente da parte de seus componentes, algo que aprecio mesmo. A legenda ficou boa, assim como o encode. O tamanho do arquivo é de 120 Mb apenas, pequeno para os padrões de hoje em dia.

A música do anime é outro fator agradável, pois Supercell, que ficou conhecido pelo encerramento de Bakemonogatari, se encarrega da abertura, um tema tecno sem letra cantada, e do encerramento, uma música chamada Love & Roll, muito agradável mesmo, chegando a viciar (vejam só as vezes que já ouvi na minha lista do lastfm aí no menu lateral). Quem quiser a música em mp3 basta procurar no 4shared por "cencoroll" que irão achar fácil.

Fica aqui a dica de um anime curto e diferente, que renovou meu ânimo para assistir animes. Estava precisando de algo diferente mesmo para me agradar. Agradou tanto que estou usando o wallpaper que apareceu ontem no Animepaper (basta cadastro que o downloado dos wallpapers é free até 15 por dia). Notem que o título é Delicious e adorei o trocadilho na imagem, pois embora o Cenco esteja tentando engolir a Yuki, na verdade ele está doido é pelo pudim que ela tem em mãos, vício que ela criou oferecendo a ele.

Agora devo continuar a ver os que estava acompanhando, especialmente Kimi ni Todoke e Bantorra. E além de tudo que me falaram do anime, a música Kimi ni Shiranai Monogatari, de Bakemonogatari, me motivou a pegar o anime e assistir logo. Vou pedir a um amigo para me passar e assim vejo logo o anime que sei que deverei curtir muito.

Pensamento do dia: Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais. Bob Marley

sábado, 26 de dezembro de 2009

MMOs recomendados

Bem, a maioria já devem ter percebido que no menu lateral existem links para alguns jogos onlines. Tratam-se de jogos que gosto e jogo, mesmo que esporadicamente devido a falta de tempo que ocorre geralmente. Mas férias para muitos vindo e vocês tendo tempo livre, decidi além de explicar o motivo de gostar destes jogos recomendá-los para quem queira se divertir com outras pessoas, sendo ou não seus amigos. Então vamos a uma listinha dos jogos e suscintas explicações. Lembrando que são todos jogos F2P (Free to Play), ou seja, você não paga mensalidade para jogá-los.

PANGYA!

Bem, este é o MMO que eu realmente amo. É um jogo de golfe co um estilo anime que não tem nada de parado, como muitos quando ouvem falar de jogo de golfe pensam. Tem muitas animações e personagens bem carismáticos. Joguei ele na versão brasileira, que infelizmente não soube ser bem gerida e veio a ser fechado. Cheguei a usar a versão americana que possuia bloqueio de IP para fora dos EUA, mas depois que a NTreev própria pegou o jogo americano, dando o nome original de volta (os americanos chamavam o jogo de Albatross18 sabe-se lá porque) e o transformou em um servidor internacional. Foi festa e joguei enquanto a minha internet permitia, mas com um período de constantes quedas da minha conexão devido ao Velox ser um lixo, dei uma parada. Recentemente entrei e descobri que a NTreev separou um servidor, o Titan, somente para os brasileiros. E o servidor anda lotado! Isso mostra como brasileiros gostam do jogo. Pena que tem uns "espertalhões" que cismam de usar hack no jogo, coisa que eu definitivamente acho ridículo, já que a graça do jogo é mostrar seus dotes, já que um rookie pode vencer um senior, se ele tiver jeito para isso.

Grand Fantasia

Um jogo que inicialmente achei estranho mas com a insistência de um amigo para jogar e a gentileza de meu irmão em baixar sem nem eu mesmo pedir, acabei instalando e não é que adorei o jogo? Com elementos de fantasia medieval e um pouco de steam punk (já que existem mechas e armas de fogo) o jogo lembra muito o que todos deveriam esperar de Ragnarok em um mundo 3D (coisa que Ragnarok 2 simplesmente decepcionou). Em um estilo anime, com altas caretas e roupas bem feitas, ainda possui um sistema de pet que na verdade é um parceiro chamado sprite que você vai evoluindo e ele confecciona roupas e equipamentos para você, com qualidade mais elevada que os vendidos pelos NPCs. É divertido e muitas vezes eu e meus amigos e irmãos entramos no jogo e ficamos apenas evoluindo os sprites para ter equipamento melhor para usar. Além disso o jogo é simples, você ganha muita grana, logo não fica contando moedinhas para comprar poção e coisas assim. E o mais divertido que as dungeons e boss são realmente fortes! Isso dá um sentimento de desafio a ser superado que agrada muito a jogadores mais experientes. Não prima por um gráfico grandioso, mas é agradável e o jogo é leve. Altamente recomendado a quem procura um jogo para jogar esporadicamente ou continuamente.

Perfect World

Este é um jogo que é um dos melhores já trazidos ao Brasil. É o único que jogo que a Level Up possui, já que abandonei Grand Chaser depois de vários problemas aqui no meu pc e o mesmo ficar enormemente pesado. Perfect World é um jogo que não é bem perfeito mas é perto disto. A criação de personagem permite uma costumização completa do rosto e personalizar boas partes do corpo. Com 3 raças incialmente, o jogo já anunciou uma expansão para o servidor coreano onde será ampliado o mapa e uma nova raça, de homens-peixe, chamada tideborn será incluída. O jogo segue baseado em mitologia oriental, mais puxada para chinesa, mas com elementos de mitologia indiana, coerana e japonesa. Todos os personagens estão habilitados a voar após o nível 30, com a raça dos alados já podendo voar desde o início do jogo. Os itens que existem no jogo que podem ser comprado com dinheiro real não influenciam muito o equilíbrio do mesmo, sendo a sua maioria itens de personalização de personagem (pois você pode usar roupas para o personagem que cobrem as armaduras e afins) e itens de vôo. Os itens consumíveis são bem conseguidos no jogo. E o mais interessante que os itens comprados com dinheiro real podem ser vendidos no jogo pelo dinheiro do mesmo, chamado de moedas. Assim quem não tem ou não quer gastar seus reais na Level Up, pode juntar um monte de dinheiro do jogo matando monstros e fazendo quests (missões) e assim comprar a roupa estilosa para seu personagem. Foi assim que fiz com a minha guerreira que possuo no jogo. E outro detalhe importante é que Perfect World é um jogo onde você precisa fazer as quests para evoluir bem, e não são só quests de matar monstros, o que dá um gosto diferente ao jogo. Altamente recomendado, ainda mais agora que a Level Up trouxe a expansão para as fadas que acompanham os personagem e ajudam muito a encarar adversários difíceis ou mesmo no pvp.

Shaiya

Este é um jogo que logo de cara chama a atenção por ter a classificação para maiores de 18 anos. É um jogo que se passa em um mundo onde 4 raças se enfrentam, defendendo suas deusas, a da Luz e a da Escuridão. Deusas irmãs que acabaram se tornando inimigas mortais. Assim que você entra no jogo e escohe um servidor para criar personagem é perguntado a qual deusa irá servir. A sua escolha irá limitar os personagens que você irá poder criar no servidor. Se for da Luz só poderá jogar com humanos e elfos. Se for da da Escuridão, só terá acesso a vail (algo como elfos negros sem orelhas pontudas) e nordeins, também conehcidos como deatheaters (se assemelhando aos orcs de Lineage, diferentes dos orc de D&D e RPGs clássicos). Existem 6 classes que possuem correspondentes entre cada lado. Exemplo que enquanto para o lado da Luz existem os rangers, do lado da Escuridão existem os assassins. O jogo lembra de certo modo WoW pelo fator de facções, sendo aqui mais que simples questão política, indo para a religiosa e ideológica mesmo. Guerras entre os dois lados sempre ocorrem e o pvp é sempre motivado. Graficamente lembra Lineage 2, sem grande novidades, exceto que é infinitamente mais leve que L2, já que no meu notebook consigo joguá-lo no máximo, tirando apenas as sombras e os efeitos de reflexo de água. Outro detalhe está que existem modos de jogo, como jogo offline. Easy, Normal, Hard e Ultimate. Muda em cada um a experiência recebida, pontos para se gastar em skills e o limite de nível. O Ultimate é um caso a parte, pois caso seu personagem seja morto, ele MORREU MESMO. Não tem como ressuscitá-lo. Você precisa fazer outro. Mas claro que o Ultimate é para quem já é viciado e quer sentir novas emoções. Agora algo que descobri jogando: a restrição para maiores de idade não é apenas pela violência, mas também pelas roupas das personagens e especialmente de "monstros" que devemos enfrentar, como fantasma de prostituta, deusas caídas com seios de fora, etc. O jogo é bem mais sério e para quem busca coisas com temática assim, mesmo que seja para jogar uma vez ou outra, vale a pena. Ah sim, tem muitas quests para realizar, embora sua grande maioria seja matar monstros mesmo.

Pensamento do dia: Tomei a decisão de fingir que todas as coisas que até então haviam entrado na minha mente não eram mais verdadeiras do que as ilusões dos meus sonhos. René Descartes

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL!

Bem, hoje é véspera de Natal e já vou logo desejando muitas felicidades a todos que visitam este blog. Que possam se divertir e ter momentos agradáveis com membros da família, parentes e amigos. Para mim Natal é uma data mais familiar, onde sempre passo com a família, mas sei que tem gente que passa com amigos, seja por opção ou impossibilidade de estar com a família. O que importa é estar junto com de quem gosta e deixar a troca de presentes em segundo plano, pois o que conta mais são os sentimentos no final das contas. Um abraço sincero vale mais que um presente caro.

E para quem não é cristão ou não ver significado específico no Natal, faça como os japoneses, que por sua cultura e religião originais o Natal não tem muito sentido, então fica uma data de troca de presentes e de diversão. Eles comem até bolo de aniversário. Nesse ponto parecem lembrar mais que muitos cristãos que esta data é em comemoração ao nascimento de Jesus hahahaha...

No mais, cuidado com os excessos, tanto de bebida (motivos óbvios) quanto de comida, já que o verão acaba de chegar e vai ter muita gente depois com remórcio de ter comido demais e querendo emagrecer desesperadamente para o carnaval! Divirtam-se muito e mais uma vez, FELIZ NATAL!

Pensamento do dia: O Natal não é uma data... É um estado da mente. Mary Ellen Chase

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O medo da solidão...

Uma das primeiras coisas que aprendemos quando vamos começar a estudar sociologia é que o ser humano é um ser social. Ele necessita estar em contato com outros de sua espécie para se sentir bem. Dizem que é por isso que as redes de relacionamento são sucesso por isso. Orkut, facebook, windows live e afins crescem com as pessoas procurando outras com certas similaridades e afinidades para se relacionarem, com a vantagem de não haver um limite físico, já que podemos estar em contato com pessoas do outro lado do mundo em tempo "quase" real (toda a informação tem um tempo de tráfego desde quando é enviada até ser recebida), tornando as coisas bem rápidas e dinâmicas. Entretanto pudemos avaliar que que esta mesma necessidade de se relacionar pode fazer muita gente a fazer ou aceitar coisas que não estavam muito afim de fazer, apenas para não estarem só. Ou seja, o medo da solidão.

Cansamos de ver, ler ouvir sobre adolescentes que fazem de tudo para estarem inseridos dentro de um grupo. Alguns que admitem serem humilhados ou passarem por "rituais de inciação" para ser aceito no grupinho. Outros que mudam comportamento, desde forma de se vestir a de agir apenas para estarem com os amigos que acham legais ou mesmo para ser popular. Alguns consideram normal e até saudável isto. Mas será que é apenas algo de adolescente?

Com o tempo percebi que o medo de estar sozinho leva muita gente adulta a se comportar com o modo que os outros esperam que ela se comporte para que seja aceita e não perca a amizade. Uns engolem sapos seguidamente, aceitando situações que no fundo não gostam de passar, apenas para que na sua mente a amizade continue e não se sinta só, mesmo que para o outro a visão seja diferente, seja porque tem uma visão diferente de amizade, seja porque simplesmente não considera a outra pessoa realmente sua amiga. Mas isso não é apenas com amizade, antes fosse...

Já cansei de saber de pessoas, homens e mulheres, não só mulheres como maioria pensa, que se sujeita a uma situação que a deixa infeliz apenas para que o relacionamento continue. Seja um simples namoro ou mesmo casamento. Pessoas que se sujeitam a ofensas, traições e até maus tratos somente para manter algo que pode existir apenas em sua mente. Só em pensar em está sozinho, sem alguém para dizer que é seu, algumas pessoas ficam amedontradas.

O medo de "estar só" fazem as pessoas a manterem relacionamentos que na prática são apenas de aparência ou de unilaterais, sem ter o retorno mínimo esperado. Esse medo seria umas dos "efeitos colaterais" da necessidade do ser humano de se socializar. Muitos dizem a velha expressão "antes só do que mal acompanhado", mas poucos levam tal expressão a sério. Preferem manter uma felicidade aparente do que uma real, já que nesse caso o relacionamento no fundo não a faz feliz mas estar com outros fazem esta pessoa achar que é feliz ou se enganar. Em nome do "estar com alguém", seja por amizade ou amor, muitas pessoas abrem mão da felicidade própria para dizer ou sentir que tem alguém a seu lado... Tudo afim de dizer com orgulho que não está só...

Pensamento do dia: Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão, continuaremos a nos buscar em outras metades. Para viver a dois, antes, é necessário ser um. Fernando Pessoa

domingo, 20 de dezembro de 2009

Avatar

Depois de mais de uma semana sem postar aqui, agora estarei mais presente, já que estou aproveitando o curto recesso de final de ano. E já comecei aproveitando ontem, quando fui ver o filme Avatar de James Cameron, que não deve ser confundido com o desenho de mesmo nome que passa na TV. Simplesmente não tem nada a ver e é bom deixar claro vendo inclusive este trailer aqui.

O filme é simplesmente maravilhoso. Um épico muito bem feito, onde não vemos somente efeitos especiais, que de tão bem feitos chegamos a esquecer que são seres criados em computação gráfica, mas também um ótimo enredo e com personagens cativantes. E ainda pude desfrutar da experiência de ver em 3D, simplesmente maravilhoso mesmo.

A história se passa em um outro planeta, chamado Pandora. Nele existem seres que o habitam e são conhecidos como Na'vi, humanóides com pele azul, orelhas e feiçoes felinas e rabo (chegam a lembrar o que seriam um Shifter de pele azul em D&D). Os humanos desejam onquistar Pandora para explorá-lo e há um certo clima nada amigável para ambos os lados. Através do trailer mesmo pode-se já perceber que o nome do filme vem de um projeto em que o protagonista Jake Sully tem a possibilidade de usar um Na'vi criado em laboratório pelos humanos para fazer um tipo de conexão virtual com o ser, que eles chamam de seu avatar. O nome não é nada mal, já que originalmente vem da ideia de uma divindade se materializar em meio aos mortais e em jogos online seria o personagem que representa o jogador.

Com músicas bonitas e bem empolgantes, além de um visual muito lindo, o filme é agradável e mal se percebe o tempo passar. Interessante que o mesmo em determinado momento mostra que o que nos é apresentado é somente um pequeno espaço de um mundo bem maior, com grandes possibilidades. Não é à toa que cheguei a pensar em várias possibilidades de jogar um RPG ambientado nesse mundo. E creio que Cameron e os demais envolvidos pensaram nisso mesmo tanto que criaram uma Pandorapedia, uma espécie de wiki para o mundo deles. É ainda BEM inicial, mas creio e espero que se expanda com o tempo. Seria um cenário bem rico de se interpretar. Mas já existe o jogo do filme disponível nas lojas, inclusive no Ponto Frio, para PS3, XBOX 360, Wii e PC. O jogo segue o estilo adventure com elementos de jogos de tiro em primeira pessoa, com possibilidade de jogar do lado dos humanos ou dos Na'vi e tendo suporte multiplayer. Está 99 reais pelo que percebi a versão para PC, ou seja, nem está caro assim. Só que pelos vídeos não achei algo que me atraia no momento.

Durante o filme identifiquei muitas referências a jogos online, especialmente as pessoas que confundem o "real" com o "virtual", e a coisas de nossa própria história mundial, como colonização das Américas e África, fora alfinetadas no que estamos fazendo atualmente. Ou seja, dá para se divertir e refletir um pouco no filme, não ficando uma fantasia tão distante de nós.

Os efeitos 3D no filme achei bem sutis, já que produzir tudo em 3D deve ser bem mais trabalhoso, então geralmente eram mais cenas com pronfundidade na tela, sem ela "saltar" para cima de você, e quando isso acontecia era mais com cenário. Mas haviam cenas de ação e outras que davam uma ideia de estar mesmo no filme, como a arma parecendo que vai tocar no seu rosto. Gostei muito de como usaram a tecnologia e espero que mais cinemas desse tipo sejam espalhados pelo país. E como um extra, ainda pude visualizar filme que serão disponibilizados com a tecnologia 3D, incluindo Alice no País das Maravilhas de Tim Burton. Simplesmente estou com muito mais vontade de ver do que antes. A sensação de ver o Gato de Cheshire vindo pertinho de mim, abrindo o sorrisão, foi ótima hahahahaha...

Fica uma boa dica de filme para quem quer terminar o ano com grande estilo. Posso ainda estar sendo eufórico, mas para mim foi o melhor filme do ano, embora este ano tenha visto pouquíssimos também, então considerem isso. Mas que Avatar é diversão garantida, isso é!

Pensamento do dia: Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação. Charles Chaplin

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Megurine Luka

Bem, mais um período com pouco tempo para parar e postar aqui. Assuntos até surgem em minha mente, mas não é tão simples ter tempo para pegar desenvolver e postar. Mas foi um período até sem muitas grandes novidades. Andei reformulando o visual do blog, como tirando o relógio que estava ao lado, tirei os banners de Pandora Saga e Granado Espada, já que não os tenho jogado mesmo, sendo que Pandora Saga abandonei de vez, adicionei o banner de Shaiya, jogo muito bom que tenho jogado quando aparece tempo para me distrair. Além disso tenho também como sempre usado o Photoshop para distração, que resultou no wallpaper que estou usando atualmente, que é bem ecchi até, e tenho ouvido muitas músicas da Vocaloid Megurine Luka. E é a Luka o assunto desta postagem hoje.

Eu já a conhecia a um tempo, desde que ela apareceu na verdade. Para quem não sabe, Vocaloids são programas de voz sintetizada produzidos pela Yamaha. Você compra o dito cujo (dizem que é até barato ou pode simplesmente baixar mesmo) e depois de apanhar um pouco, já que todos que soube que baixaram tiveram dificuldade de usá-lo, você terá sua cantora particular. A mais famosa é a Miku. A Luka meio que foi concebida para cantar músicas principalmente em inglês, além de uma voz mais madura que a da Miku, mas sem chegar a ser uma mulher, até batendo com o visual definido pela própria Yamaha. Porém tirando isso seria apenas mais uma voz para ser usada como alternativa as outras versões de Vocaloid.

Engraçado que eu já tinha visto vários vídeos do youtube e conhecia bem a Luka, pois sempre gostei do visual dela, tendo várias imagens inclusive, mas nunca tinha baixado músicas dela. Pensando nisso lembrei que tinha alguns vídeos com link para download na descrição deles no youtube, mas que nem sempre dava para baixar em sua grande maioria. Daí fui no nicosound, onde aprendi a um tempo atrás a baixar músicas mas nunca havia usado de forma efetiva. Desta vez eu estava usando o poder do site que já pega os vídeos enviados para o nicovideo e extrai as músicas já em mp3 disponibilizando no nicosound. Daí basta pegar o ID do vídeo e ir no site das músicas e depois pegar o som dele. Bem útil esse sistema quando o assunto são músicas de Vocaloid.

Minha motivação inicial foi a música My Baby Blue, que deixou apaixonado pela voz usada nela, e gostei da letra. Depois passei a pegar outras músicas que eu ouvia e analisava se gostaria de ter o mp3 ou não. Muitas realmente não me agradaram, mas outras me motivaram muito a me tornar fã da Luka. Gostei muito de You and Beautiful World, com uma batidinha legal e tranquila. Ainda tem a músicas mais estilo Ali Project de ser, como The Last Queen, que achei bem legal. Gostei muito de White Shadow, que embora começe meio que lembrando marcha, depois se desenvolve bem e a voz da Luka fica no tom que adorei mesmo.

Além dessas tem outras, mas dentres estas destaco Crimson Camellia, onde a Luka está com uma voz meio rouca cantando uma letra em inglês. Realmente ela não faz feio como sua "irmã" Miku, oois já vi tentativas de fazer a Miku cantar em inglês e sempre foi desastre os que vi. Outra que destaco é uma pop chamada Just Be Friends, uma música agradável mesmo de ficar ouvindo, com um refrão em inglês, que é mais uma vez bem cantado pela Luka. Cheguei a deixá-la para repetir somente ela durante um bom tempo. Embora a voz da Luka pareça ligeiramente diferente das demais, mais jovem para mim, ela continua muito agradável para mim. Uma música que acho que agrada a muita gente mesmo.

Como podem ver, postei links do youtube porque alguns vídeos tem letra em inglês e as vezes o auxílio visual ajuda muito a fixar e entender a música. E é estranho porque eu sempre via e nunca me deu vontade de baixar as mp3, mas quando coloquei para ouvir percebi que as músicas eram mais agradáveis que pelo vídeo. Creio que deve ser porque estava ouvindo e trabalhando na tese e isso me ajudava a "absorver" melhor a música. Enfim, passei agora a ser fã MESMO da Luka. Embora ainda goste da Miku, ela deixou de ser minha Vocaloid preferida (já estava perigando em perder este posto para a Luka, já que para mim estavam empatadas). E pode parecer cisma minha, mas para mim metdade dos desenhistas desenham a Luka com uma aparência que me lembra muito a Sheryl de Macross Frontier, outra personagem que sou fã...

Aqui termina minha indicação de músicas da Luka e um review sobre ela. Valendo lembrar que são comentários de um leigo em música, já que não tnho nenhuma formação de analisar se souberam compor bem ou não a música ou se usaram bem ou não a Luka para cantar. Então é um comentário de alguém que simplesmente gostou das músicas hahahaha...

Pensamento do dia: Sem a música, a vida seria um erro. Friedrich Nietzsche

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Ragnaerist - O Mito da Criação

Andei trabalhando para me destrair do trabalho da tese em um novo cenário de RPG, que coloquei o nome de Ragnaerist. Este cenário será para ser utilizado em um futuro um tanto distante, já que estou sem tempo e ânimo para mestrar qualquer RPG no momento. Mas já vou aproveitando o tempo que tiro de relaxamento para ir enriquecendo o cenário e pretendo postar uma coisa ou outra aqui com o tempo. Assim, como uma introdução ao cenário eu descrevi a lenda que existe sobre a criação do Mundo, como chamam o local onde se passa o RPG, onde haverá divindades, bem variadas na verdade, pois são duas raças de deuses que são numerosos mas que deixarei apenas os principais descritos e o jogador poderá "importar" a dinvindade que achar conveniente para o jogo. Serão 5 raças em um cenário mais medieval. Bem, vou partir para o texto onde quem não se interessar por RPG pode apenas considerar com um simples conto.

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No início havia apenas Nada e Tudo. Eles vagavam no universo, coexistindo um ao lado do outro, um dentro do outro, mas Nada e Tudo não falavam a mesma língua, agiam e pensavam de modo diferente, e não se comunicavam.

Entretanto, com o tempo e a convivência, Nada começou a querer aprender mais sobre Tudo, este por sua vez queria conhecer melhor aquele que vivia ao sempre ao seu lado. Passaram a aprender mais sobre a língua de cada um e sobre os pensamentos de cada um. A cada momento em que um sabia mais sobre o outro, o interesse aumentava para saber mais e mais.

Conforme a evolução do aprendizado, Nada dominava a língua de Tudo, que por sua vez dominara a língua de Nada. Falavam já línguas iguais e conheciam tudo sobre o outro, com uma admiração que foi crescendo até se transformar em amor. Nada amou Tudo e o chamou de Aehc, que por sua vez amou Nada de igual modo e a chamou de Naht. Aehc e Naht decidiram se unir.

Da união de Aehc e Naht surgiram os elementos que compunham o mundo: fogo, água, terra, árvore e metal. Fogo e água eram dispersos e incontroláveis, sempre se espalahando para onde queriam ir, vezes indo um contra o outro, vezes um ajudando o outro, mas eram incontroláveis e caóticos em sua ânsia de liberdade. Terra e árvore eram controlados e medidos, pois sabiam que um dependia do outro e tentavam manter este equilíbrio, sempre buscando a harmonia e a ordem, para o bem comum de ambos. Metal era o único que não parecia nem buscar ordem ou caos para si ou para os outros, ficando um pouco isolado dos demais.

Dos constantes encontros entre fogo e água surgiram as entidades conhecidas como Eotens. Da cooperação mútua entre terra e árvore surgiram as entidades conhecidas como Sundors. Do metal nenhuma entidade surgiu, pois de si só nada poderia fazer.

Após o surgimento das entidades conhecidas como deuses, os elementos se uniram, um pouco enfraquecidos, de modo a formar o nosso mundo que conhecemos como Nosso Mundo, ou simplesmente Mundo.

Ao ver este mundo com água, terra e vegetação ambudante, os Eotens e os Sundors, que eram em grande número e sem uma lista completa, começaram a desejar populá-lo com suas criações. Colocaram os mais variados animais e monstros para habitar o Mundo. Entretanto mesmo que seguissem instintos de caos e ordem, como seus criadores, estes seres não tinham nada de interessante. Os Sundors imaginaram então em criar os Alfar, seres ligados mais a vegetação mas que tinham intelecto e livre arbítrio, possuindo pele clara, do pardo claro ao branco. Vendo a raça criada pelos Sundors, os Eotens decidiram criar uma raça de seres com intelecto chamados Dokkar, seres ligados às águas, similares aos Alfar mas com maior estatura e tonalidade de pele variando de cinza ao azul escuro. Além de criarem esta raça, criaram também os Jotnar, estes ligados ao fogo, fortes e maiores ainda que os Dokkar, com tons de pele variando entre o marrom e o vermelho. Ao verem que os Eotens haviam criado duas raças, os Sundors criaram mais uma, os Dvergar, seres com grande ligação com a terra, mas estes eram menores que os Alfar, pois os Sundors desejavam provar aos Eotens que suas criações não precisavam de grande estatura para serem fortes. Estes possuiam pele bem mais clara que as peles dos Alfar, indo de um branco rosado a um branco totalmente pálido.

Tanto os Sundors quanto os Eotens desejavam o domínio do Mundo por suas raças geradas por eles. Isso deu início a Guerra Primordial, protagonizada pelas quatro raças existentes. Em nome de seus deuses, eles mantiveram o conflito por anos e anos. Os deuses pouco interviam e não de modo claro muitas vezes, talvez pelo ainda pouco conhecimento de seus próprios poderes ou simplesmente para ter orgulho de ver suas crias saindo como vencedoras por seus próprios esforços.

Com o tempo os deuses viram que muitos de seu “filhos” estavam sofrendo demasiadamente de ambos os lados. Por iniciativa dos Sundors foi proposta uma trégua, aceita pelos Eotens. Os termos da trégua seria deixar a cargo das suas raças o destino do Mundo, onde interfeririam apenas para propagar seus princípios, pessoais, aqueles vistos por cada deus, ou globais, com Eotens defendendo a liberdade e o caos enquanto Sundors defendia a lei e a ordem. Além destes termos de conduta haveria ainda um marco que deveria ser lembrado sempre deste acordo: a criação de uma nova raça conjunta entre Eotens e Sundors. Assim, proveniente do metal, que nunca havia tomado parte entre ordem e caos, os deuses criaram os Middrar. Esta raça estaria menos influenciada pelo desejo de caos ou de ordem, como acontecia com as demais raças. Sua estatura seria mediana, já que os Dokkar e Jotnar eram em maiores que os Alfar e Dvegar, possuindo tonalidade de pele variando entre marrom escuro ao branco rosado. Não teriam vantagens físicas perante os demais, exceto pela grande aptidão tecnológica que poderia fazê-los superar as adversidades que viriam. Seria a raça de equilíbrio para o Mundo.

Assim é até hoje conhecido a forma como as cinco raças surgiram e que povoam o Mundo até os dias atuais...

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Aqui encerra-se o mito da criação, onde já coloquei também umas imagens icônicas das raças, que embora haja diferença de estatura, elas se assemelham a outras raças conhecidas, afim de facilitar inclusive que jogadores encontrem imagens para ilustrar os personagens ou mesmo criá-los sobre a imagem. Espero que tenham gostado do mito e qualquer comentário ou mesmo erro de português ou digitação, podem avisar que agradeço muito, já que ainda estou desenvolvendo.

E dá para notar no menu lateral que coloquei os marcadores a mostra, afim de facilitar o encontro de assuntos no blog, que passou a ficar bem grande e variado. Além disso reduzi a exibição de postagens para cinco por página, já que posto com muitas imagens, carregado muito para quem entra e também reduzi a quantidade de postagens, não tem muito sentido exibir assunto do mês passado na primeira página sempre. Espero que gostem destas mudanças visuais também.

Pensamento do dia: Um amigo falso e maldoso é mais temível que um animal selvagem; o animal pode ferir seu corpo, mas um falso amigo irá ferir sua alma. Buda

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Novo trailer de FFXIII

Ontem um amigo meu me passou uma notícia do Omelete com um vídeo do trailer mais recente (saiu dia 24) de FFXIII. Como não tenho PS3 e nem tenho previsão de quando terei um, nem vinha acompanhando notícias de FFXIII, mas depois que vi o trailer fiquei muito empolgado e decidi inclusive fazer essa minipostagem, coisa que nem sou muito de fazer aqui no blog, ainda mais com vídeos, mas este vale a pena:



Notem que o vídeo tem uma qualidade de animação linda e suave. Efeitos de luzes muito bem detalhados e a animação se mantém boa mesmo nas cenas "in game". Além disso tem personagens carismáticos, coisa que não pude ver nos primeiros vídeos, alémd e uma protagonista linda de morrer. Lightning é linda demais mas só ela não daria para sustentar o jogo inteiro. Quem quiser conferir em tamanho maior, inclusive HD, cliquem aqui.

Além disso, a música tema é LINDA demais. Adorei mesmo e depois de procurar achei que se chamava Kimi Ga Iru Kara cantada por Sayuri Sugawara. Daí achar mp3 foi até simples. Quem quiser tem no 4shared para ouvir ou baixar aqui. E achei a letra traduzida por verduistering no seu blog. Basta clicar aqui.

Pensamento do dia: A verdadeira amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todos os seus defeitos e de todas as nossas qualidades. Millôr Fernandes

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A vida descolorindo...

"Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá..."

É com esse trecho da música Aquarela de Toquinho, bem no finalzinho da música, que queria começar o assunto de hoje. Notem que na música vai mostrando todo um conhecimento, um colorido da vida quando somos novos, onde tudo é mais vivo, mais belos, mais idealista. Sonhos vêm a nossas mentes sempre e sempre. Tudo é tão colorido...

A parte final sempre achei um tanto verdadeira, pois via outras pessoas ficando mais "apagadas" ou vendo a vida mais em preto e branco conforme a vida passa. Um professor muito sábio quando dava aula de Mecânica Clássica disse que a gente (na época eu era um graduando de física) que era novo tinha uma visão mais aberta do que eles que estavam mais velhos. Achei meio exagero na época. Hoje não acho tanto assim, na verdade sinto a cada dia que ele estava certo.

Conforme o passar do tempo vamos ganhando experiências, mas experiências boas e ruins. Boas claramente contribuem para nossa aprendizagem, mas os ruins também, só que essas eperiências ruins vão se somando e acabam contribuindo para tornar a nossa visão da vida mais séria com o tempo. Não diria amarga, mas não tão doce como parece quando somos novos. Além disso acabamos tendo certos receios relacionados a experiências ruins, especialmente se estas acabam se repetindo com certa frequência. Como ninguém quer se machucar, especialmente com algo que já experimentou antes, acabamos evitando situações similares.

E com o tempo passando e alguns sonhos de juventude não se realizando, uma expectativa realizações sendo mais realista, alguns sonhos vão sumindo, ficando pelo caminho. Um casamento com 2 filhos, casa própria e carro zero na garagem vai virando uma casa boa alugada, um carro usado e uma companheira e um filho, para depois simplesmente virar uma possível relacionamento que dure um bom tempo, mas se acabar não é o fim do mundo, uma casa alugada que seja confortável e dinheiro para condução e eventual taxi caso seja necessário... Isso me lembra outra música, desta vez do Oasis, Fade Away. Nela é cantada exatamente em um trecho que os sonhos que temos quando crianças vão sumindo. As decepções na vida contribuem para isto também...

A minha amiga, Ichigo do iki ningyou, comentou comigo que CLAMP em suas obras recentes tem usado tons de cores mais suaves, diferente das cores que usavam no início. Simplesmente respondi a ela "Elas estão ficando velhas!" No final das contas, creio que a vida é como a pintura que começa sendo pintada com cores fortes, vibrantes, vivas. Com o tempo vão tornando tons pastéis, mais suaves, delicados. No final desta sequência ela acaba por tornando-se monocromática, preto, branco e tons de cinza. E assim a vida vai descolorindo...

Pensamento do dia: A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. Charles Chaplin

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Queen's Blade Rebellion

Hoje é sobre os dois books de Queen's Blade Rebellion que baixei hoje. Andei vendo o book da dupla Huit e Vante, que é uma elfazinha junto com sua empregada mecânica elfica. Mas hoje também vi a das irmãs Taanyan e Sainyan, estas que possuem um traço que lembra o de Masamune Shirow, mas é de Nakano Tomokazu, enquanto Vante e Huit são desenhadas por Koume Keito.

QBR01a QBR01b

Achei os dois books legais, mas adorei o primeiro, pois a Vante (Vingt segundo o Hobby Japan mas parece que ninguém a chama assim como deveria ser oficialmente, já que os katakanas apontam para Vante) é bem carismática e tem cenas com ideias de movimento nos desenhos dela. Tem claro, como toda a série Queen's Blade, muitas cenas sensuais e roupa rasgada, mas não chega a ter exposição séria das personagens, mas tem um pseudo beijo yuri.

Já o segundo book eu achei um tanto apelativo, mais que o normal da série, por ter muitas cenas em que as duas irmãs ficam em poses dando ideia de sexo (embora nunca ocorra, claro) entre elas e chegam a exibir os seios de uma delas. Mas também tem boas cenas, não tanto quanto o outro book, mas tem e o traço me agrada muito, já que sou fã de Masamune Shirow e a semelhança no traço me cai bem.

Interessante são as cenas hilárias que aparecem nos dois books, que coloquei inclusive para ilustrar o blog. E outra coisa interessante é o fato de ser dois books onde tem duplas e não somente a personagem solando. Claro que como já citei, isso abre margem para exploração maior entre poses e situações sensuais entre as duas personagens, mas como a série Queen's Blade vive justamente disto, chega a ser compreensível até, embora pareça que a Sainyan tenha mais vergonha de fazer pose estilo supersentai do que ficar em posições sugestivas hahahahaha...

Para quem não sabe a série Queen's Blade é de livros jogos estilo aquelas aventuras solo que chegaram a vender por aqui no Brasil um tempo e que fazem (até onde sei) até hoje no exterior. Só que ao contrário de você lutar contra monstros feiosos você enfrenta lutadoras gostosas que lutam contra você e vai perdendo parte da roupa ou ficando em posições comprometedoras durante a batalha. Serve como diversão e como artbook também. Quem estiver interessado em baixar os livros, podem clicar nas duas primeiras imagens para pegar. Créditos sejam dados ao bom e velho hongfire e seus usuários. E agora estou sem mais sorte do dia by orkut porque no novo orkut (nova aparência e mais leve) não tem mais a sorte do dia. Mas vou mudar para pensamentos do dia que vou pegar frases e ilustrar aqui.

Pensamento do dia: Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal. Oscar Wilde

sábado, 7 de novembro de 2009

Questão de justiça...

Bem, recentemente tem sido noticiado várias vezes a nova onda de violência no Rio de Janeiro devido a guerra entre facções criminosas, com o fato de até mesmo um helicóptero da Polícia Militar ter caído devido a um tiro e tudo mais. Tudo bem que não é nada novo, foi dias atrás, mas o fato repecute até hoje. O interessante que isso chamou atenção para um fato preocupante que muitos estavam alertando sobre este perigo mas que ninguém que poderia tomar as providências ouviu ou fingia que não ouvia. O fato era que presos perigosos estavam tendo suas progressões de pena alcançadas e assim que conseguiam regime semi-aberto fugiam! Não foi uma ou duas vezes, mas várias vezes que isso aconteceu. Entretanto só depois que um desses marginais foi responsável por uma helicóptero da PM cair e o Rio aparecer mundialmente com este fato que só ocorre em guerra, para os políticos tomarem uma atitude sobre o que fazer...

Entretando acho que qualquer decisão tomada pelo calor das emoções ou pela pressão popular e política não dá muito certo. Notem que os responsáveis pela mudança nas leis tem uma semana inteira para trabalharem e discutirem pontos importantes, mas na prática sabemos que para eles só há 3 dias úteis na semana e geralmente ficam "empurrando com a barriga" as decisões a serem tomadas. Quando há pressão, eles correm e aprovam o que o povo pede, mas nem sempre é com tudo devidamente pensado...

Notem que agora devem parar com a progressão de pena, ou melhor, dificultá-la. É normal até isso, mas deve-se lembrar que os chefes de quadrilha possuem dinheiro, muito dinheiro para poderem pagar advogados que possam sempre lutar para que o seu cliente possa sair da prisão. Também pensam em colocar tornozeleiras que vão dizer onde o preso em regime semi-aberto está localizado. Isso é uma solução que é muito bem usada em outros países até para prisão domiciliar, mas aqui a um tempo atrás, quando pensou no dispositivo, já tiveram organizações dos direitos humanos gritando contra. Queria saber se isso fere tanto o direito do preso assim, já que ficar preso sem condições seria errado e também liberar sem controle um ser que não está totalmente reintegrado à sociedade vai colocar em risco os direitos de outras possíveis vítimas do meliante.

Sobre este ponto de reintegrar que queria chegar na verdade. Para que serve a justiça? Só serve para punir uma pessoa por um erro que cometeu e depois liberá-la para a sociedade novamente e caso venha a errar de novo vai e puni novamente ou seria para punir e tentar educar, tentando reintegrar ao convívio comum na sociedade?

Pensar em restringir direitos de presos ou aumentar as penas é simples até perto de problemas que devem ser encarados depois. O preso um momento ou outro vai voltar a sociedade. Seria conveniente que os presos pegos por crimes mais "normais" como roubo, por exemplo, pudesse ter acompanhamento dentro das prisões para que ele tivesse mais chances de se reintegrar a uma nova vida em sociedade. Diferente de chefes de quadrilhas que possuem grande quantidade de poder e dinheiro e provavelmente nunca vá se arrepender de ter entrado em uma vida de crimes.

Sei que não é simples aplicar tal coisa, mas deixar como está é complicado. Fora que os presídios não são lá grandes coisas. O pior é a situação em que os presos em temporários que ficam em delegacias sem as mínimas condições, onde ontem mesmo mostrou que presos novamente foram "guardados" em um conteiner e outros que estava presos em carros da polícia, podendo apenas sair para ir ao banheiro. Isso sendo reflexo da grande falta de vagas em presídios no país. Em situações como essa o ser cumprir a pena definida pela justiça vai voltar a sociedade pior do que quando entrou na prisão!

Não só a justiça precisa ser repensada no Brasil, mas também o sistema penitanciário e todo um esquema de segurança pública. Querendo ou não os presos vão acabar saindo da prisão e precisam de acompanhamento. E detalhe que tudo isso desconsiderando que nossa justiça é muito falha, como colocando na cadeia pessoas que não são nem parecidas mas só por terem nomes iguais ou mesmo emitindo ordem de prisão a pessoas que nunca estiveram em tal lugar apenas porque alguém usou sua carteira de identidade roubada que por acaso havia sido registrada como roubada antes mesmo do crime.

Eu acho muita utopia que podemos jogar as pessoas no inferno para dançarem com o demônio durante anos e depois podemos chegar como "salvadores" deles, abrindo a porta do inferno, achando que sairão de lá como "anjinhos". Até onde sei não é bem anjinhos que saem pelas portas do inferno... Sendo assim, precisamos pensar não só em leis mais duras, mas como aplicá-las, como suportar presos por tanto tempo e como tentar reintegrá-los a sociedade em casos que seja possível. Ou seja, tomar decisões sem discutir seus reflexos e consequências só por pressão pode acabar gerando mais problemas futuros.

Sorte do dia by orkut: Nós somos o que pensamos (só não pense que você é um super-herói e não tente voar)

sábado, 31 de outubro de 2009

Halloween

Hoje é dia 31 de outubro, conhecidamente internacionalmente como Halloween, o dia das bruxas, onde crianças "tradiconalmente" andam pelas ruas fantasiados pedindo doces falando "trick ou treat?" como podemos traduzir como "travessuras ou gostosuras". Pelo menos é essa a visão geral que sempre foram dadas.

O Halloween tem na verdade uma origem celta, que devido dominação romana na região durante a expansão do Império Romano, houve mistura com a religião latina, enfraquecendo a religião local, o druidismo. O que aconteceu depois foi somente a aniquilação da cultura local devido a envagelização então fica meio restrito informações originais, mas está ligada a uma festa chamada Samhain, provavelmente ligada a metade do tempo entre o equinócio de verão e o solstício de inverno. Durante esse período diziam que o mundo dos vivos e dos mortos estariam mais próximos e uma ligação maior, com presença de médiuns que seriam os sacerdotes druidas. Coincidentemente ou não, o papa Gregório III mudou a data da comemoração do dia de "Todos os Santos" que era em maio para o primeiro dia de novembro. Gregório IV ordenou que esta festividade que era dedicada a Roma fosse comemorada em todo o mundo com uma grande festa, incluindo uma celebração com vírgilia do dia anterior. No inglês esta vírgilia seria chamada All Hallow's Eve, que com o tempo passou a ser chamada como Halloween.

Vale lembrar que basicamente tem uma ligação com a Igreja Católica, logo não é algo "americano" como muitos dizem. A celebração com abóboras e fantasias origanalmente também não são tipicamente americanos, tanto que em países de língua espanhola, como México, comemoram El Dia de los Muertos, com direito a três dias de celeração, do dia 31 de outubro ao dia 2 de novembro, com direito a caveiras e fantasias também. Aqui no Brasil teria também algo similar, que seria o Dia de Finados, mas como somos de origem portuguesa acabamos chorando os mortos e tendo um dia mais de choradeira que de celebração, onde se eu disser que "fulano está em um lugar melhor que aqui" corro risco de apanha em alguns lugares. Mas vale lembrar que no interior de nosso país, ainda há o velho hábito de "beber o morto". Então nem todos levam a morte com tristeza.

Ou seja, aqueles que criticam o Halloween com o velho argumento de "defender a cultura nacional" deveriam repensar seus argumentos, pois querendo ou não Halloween está ligado com a religião oficial brasileira e portanto deveriam em vez de reclamar da data tentar colocar elementos mais típicos do Brasil na festa. Incentivar a cultura nacional sem ir contra a maré, pois é praticamente impossível evitar que se fale em Halloween, pois devido a internet, onde o mundo todo mesmo que não comemore saiba a data e faça festas temáticas, esta festa se incluiu mesmo no calendário mundial. Já basta nosso "dia dos namorados" ser em dia diferente de todos os outros... Então comemorem mas se lembrando do Saci, da Cuca e do Curupira, embora sobre este último eu duvide que alguém se fantasie de um personagem com pé virados para trás...

E as imagens que ilustraram a postagem é de um manga hentai chamado Hallow Hallow, com paródias a animes (pode-se observar uma múmia com a cara da Rei de Evangelion) e a games (como a paródia a Final Fantasy pela bruxa que lembra o Vivi que depois se mostra uma bruxa boazuda acima), sendo bem divertido. Infelizmente só achei traduzido para inglês e quem quiser pode baixar neste link, traduzido pelo fansubber SaHa. E fiquem com o prêmio extra do belo wallpaper da Marisa de Touhou, uma bela bruxinha que representa bem a ideia do Halloween. E termino desejando um feliz Halloween e juizo nas comemorações da data, pois tem gente que aproveita o feriadão e as festas paa abusar na bebida... Comemore sim, mas com moderação!

E este blog acaba de passar de 20 mil vistas! Mais um motivo de comemoração! E notem que ele começou em uma sexta feira 13 e marca 20 mil visitas no dia das bruxas! Quem disse que estas datas não davam sorte? XD

Sorte do dia by orkut: Por que você não envia um recado hoje para alguém com quem não conversa há anos?