quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Monumentos e conservação

A minha amiga Ichigo esteve na Europa e voltou falando algo que muita gente que já esteve lá já havia me dito: como eles conservam seus patrimônios e monumentos. Realmente, é notório como os seus monumentos são conservados sem que depedrem ou pixem. Esses dias vi na TV que em um país, acho que era na Áustria, colocaram um banco que tocava músicas do artista famoso, Mozart se não estou enganado, onde você sentaria e além de ler sobre a vida dele clicava em um botão no banco e ouveria músicas relacionadas com o período da vida dele e tal. O que me chamou a atenção foi o comentário de meu pai: "Ah se fosse aqui no Brasil..."

Realmente, outro dia vi que existem países que colocam em algumas praças equipamentos de ginástica gratuitamente para o povo se exercitar. Mas aqui no Brasil isso provavelmente seria depredado, assim como monumentos a exemplo dos óculos da estátua de Carlos Drummond de Andrade. Porque isso? Creio que é primeiramente com a ilusão de que colocar monumentos e coisas públicas em geral são de graça. Eu chamo isso de ignorância e até meio burrice generalizada. Claro que se alguém colocou algo para todos isso custou algo e alguém pagou. E quem pagou? Nós todos pagamos!

Quando o governo, seja municipal, estadual ou federal, coloca algo para todos usarem, eles usam recursos que por baixo se originaram dos meus e seus impostos. Ou seja, estamos pagando por eles. Portanto destruir ou prejudicar estes monumentos ou objetos públicos é jogar nosso dinheiro fora. Se todos tivessem esta noção seriam como os europeus e americanos. Eles não são simplesmente mais educados, mas sim sabem o valor de cada coisa. Não tem a noção ingênua e ignorante da vida que aquilo foi colocado de graça.

E engana-se aquele que sonega seu IPTU ou não declara Imposto de Renda que está sem pagar. Sempre que compramos algo já vem com uma carga tributária bem pesada até. Ou seja, você ir comer um simples cachorro-quente na esquina já está pagando indiretamente impostos. A um tempo atrás existia a famigerada CPMF que graças a Deus acabou, mas só lembrar que pagamos por movimentação financeira e produtos fabricados no Brasil ou mesmo importados estamos pagando taxas já faz a gente pensar em que fim é dado ao nosso dinheiro. Se todos fossem mais cientes disso haveria menos desvio de verbas, pois saberiamos que se tais taxas foram pagas devem render um tanto em investmentos que caso não apareçam é que algo está errado.

No final estamos em um ciclo vicioso gerado pela ignorância e pelo sentimento nocivo de querer sacanear o próximo, pois mesmo que haja a ignorância do custo dos monumentos, qual o motivo de depredá-lo? Simplesmente para "sacanear" os outros e se achar superior. Creio que deve estar enraizado com a maldição do pensamento "eu vou me dar bem sobre os otários" que está impregnado na nossa cultura. Assim conservação de monumentos acaba sendo um caso não só de conhecimento e educação mas também de cultura. Devemos mudar isso somente quando parte de nossa cultura mudar. Infelizmente é algo que demora, já que não se muda uma cultura de uma hora para outra, levando anos e as vezes gerações.

Uma pena, pois monumentos, muitos históricos, contam parte de nosso passado e com eles podemos não só admirar como também aprender muito de um povo e uma cultura, fazendo parte de nossa memória. Um povo sem memória é um povo sem autoconhecimento. Assim os monumentos podem ser considerados nossos tesouros e precisamos divulgar a ideia de mudança de pensamento para justamente preservar o que nós é importante, além de poder mostrá-los a quem nos visita com orgulho de quem mostra algo de valor belo e limpo para uma visita.

Pensamento do dia: Fisicamente, habitamos um espaço, mas, sentimentalmente, somos habitados por uma memória. José Saramago

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Choose Your Colossus

Postagem rápida que estou enrolado e essa semana promete ser bem corrida para mim, logo devo sumir de novo devido a falta de tempo. Mas ainda na onda do artbook de Shadow of the Colossus - Kyozou Musume, criei uns wallpapers e estou aqui para compartilhar com vocês!

Na verdade é apenas um wallpaper com 3 resoluções, 2560x1600 (wide), 2560x1920 (4:3) e 2560x2048 (5:4) respectivamente. Basicamente inspirado em como seria usar as imagens do artbook em um RPG que estou jogando no Lendas Infinitas, que ainda tem vagas, e é inspirado em Yu-Gi-Oh e Magic, onde o jogador cria suas cartas e invoca monstros para lutar. Então imaginem que tem a sua disposição 16 colossus para escolherem. E aproveitem para verem como ficaram os 16 colossus na versão do artista Shitake.

Espero que gostem e não estranhem a hospedagem no 4shared, mas foi o único local que aceita imagens de 2 megas sem ficar cobrando cadastro, como Minitokyo e Animepaper, ou redimensionando, como photobucket e flickr fazem. Até breve!

Pensamento do dia: O destino é uma questão de escolha. Augusto Cury

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

The Colossus Moe

A um tempo atrás eu postei aqui no blog sobre o antropomorfismo, ou como é mais conhecido, personificação. Expliquei que seria a personificação de coisas e seres não humanos em formas humanas era bem comum e fazia sucesso. Hoje em dia isso faz tanto sucesso que existem variações desde os famosos OStans, personificações de sistemas operacionais, especialmente as versões do Windows, a personificações de pokemons conhecidos como moemons. Recentemente o artista Shigatake criou e lançou na última Comiket, a C77, um doujin de personificações dos Colossos do jogo Shadow of the Colossus.

O doujin na verdade é praticamente um artbook, com apenas uma ou outra cena engraçada e duas páginas no estilo koma (tirinhas rápidas), que mostro abaixo para vocês. Não tem tradução ainda mas dá para entender a ideia da tira mesmo assim e rir um pouco. Além dessa tira tem cenas um tanto engraçadas até ao longo de algumas páginas.



Mas o grosso deste doujin são mesmo as ilustrações, muito bem feitas e bonitas. Claro que maioria delas são sexies e moes, bem agradáveis a todos os gostos, mas também tem umas duas bem no estilão colossus: cheias de músculos e bem fortes! Tirando essas, que mesmo não me agradando tanto são simpáticas, as outras são muito lindas. O cara tem talento e sinceramente se pudesse comprareia esse doujin mesmo. Pena que me falta grana.

Escolhi duas imagens que mais gostei, emora há outras também. E quem estiver interessado em baixar o artbook eu reeditei algumas imagens colocando as de absurdos 30 megas em no máximo 8 megas. Isso deixou o arquivo com só 180 Mb, bem menos que os quase 600 Mb que baixei. Para baixar basta clicar na primeira imagem, que é a capa do doujin. Assim todos podem curtir essas criaturas colossais e poderosas agora na versão moe. E pelo que notei na internet, está realmente fazendo sucesso esse trabalho. Afinal, personagens de um jogo incrível agora com um apelo a mais é claro que faria sucesso hahahahaha...

Pensamento do dia: A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável. Mahatma Gandhi

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Onuris "Guia das Lâminas Invertidas"

Eu escrevi uma história para um personagem que irei usar em um RPG de Lobisomem, Apocalipse mestrado por uma amiga no fórum de RPGs Storyteller Bloody Angels e a história deste Garou da tribo Peregrinos Silenciosos e um Theurge, augúrio definido pelos nascido sob a Lua Crescente. Como gostei muito da história decidi postar aqui para compartilhar com vocês. Ainda vou jogar e é a primeira vez que jogo Lobisomem, mas já gostei muito do que li nos livros básico e da tribo. Enfim, sem mais enrolações, já que a história é longa, divirtam-se com a narração de uma terceira pessoa (eu) sobre a vida de Onuris, outrora conhecido como Pierre.

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Pierre Guiscard Bahadur, um rapaz marroquino filho de uma bela francesa de pele clara e cabelos loiros bem claros chamada Isabelle Guiscard com um marroquino de bela aparência, pele morena e cabelos negros chamado Faiz Bahadur. Pierre sempre fora um jovem um tanto introvertido, ficando sempre na sua em meio a outros. Gostava de analisar o comportamento dos colegas mas evitava muita interação. Sempre gostava de história e geografia, além de adorar pesquisar sobre mitos antigos, lendas esquecidas e se interessava pelo sobrenatural também. Seus gostos exóticos despertavam interesses por parte de alguns colegas, alguns curiosos, outros com medo e aqueles que não gostavam dele apenas por ser... diferente. O porte físico de Pierre nunca foi assustador, mas era do tipo saudável, mas pelo seu estilo, poucos percebiam isso. Embora Pierre evitasse brigas, quando eventualmente entrava em uma, era certo um colega ir para a enfermaria. Chegou a ser suspenso três vezes por quebrar partes do corpo de seus colegas que sempre começavam a briga jogando seus livros no chão e agredindo-o. Tirando a sua força inesperada, nada era estranho em Pierre até a puberdade quando começou a ter mais pêlos que o normal para um marroquino de sua idade. Seu pai cria que era herança da parte de sua mãe e sempre fazia esse tipo de piada. Realmente a família de Isabelle tinha homens muito peludos, mas o fato que seu próprio pai tinha mais pelos que o normal, mas nada demais. Provavelmente, concluia Pierre, era a combinação que resultou nisso. Por fim desistiu de andar com “cara limpa” e adotou o estilo de “barba por fazer”. Passou a se interessar por armas brancas e passou a colecioná-las.

Mas o mais estranho durante a puberdade, após seus 14 e 15 anos, foi o início de sonhos com espíritos, ouvir sons estranhos, ver vultos e sentir calafrios. Inicialmente eram eventos ocasionais, isolados que daria a entender ser simples e pura imaginação. Entretanto com o passar do tempo tais eventos foram ficando cada vez mais comuns e ele passou a considerar-se o que os outros chamam de pessoa “sensitiva”. Pobre garoto ingênuo... Pobre Pierre...

Ele na verdade ignorava o fato de ser bisneto de um grande guerreiro garou conhecido como Ruh Bahadur em meio a sociedade humana, mas conhecido como “Terror Prateado das Sombras”, um guerreiro da tribo dos Peregrinos Silenciosos que, segundo consta alguns, chegou a ajudar Van Hellsing contra Drácula, dentro outros feitos realizados ao sul da Europa. Faiz era filho de Abdul, que era filho de Ruh, mas este nunca contara a verdade a seu filho preferindo ser apenas considerado um pai ausente. Assim Abdul nunca contara muito a Faiz sobre seu avô. Assim, mesmo que questionado pela curiosidade sempre marcante por histórias do passado da família de origem provavelmente egípcia, Faiz nunca pode responder com precisão os questionamentos de seu filho. Por outro lado, a família Guiscard tinha uma herança antiga de garous sem grande projeção na sociedade garou. Mas o sangue de dois parentes, acabou que Pierre era um garou e nem ele nem sua família sabia da verdade.

Entretanto havia alguém que sabia. Era Amin “Olhos de Falcão Noturno”, um Theurge que sabia da herança genética da família de Bahadur e esperava ver em sua linhagem alguém que levasse o sangue nobre que outrora trouxera momentos vitoriosos a Gaia. Amin esperava que Gaia trouxesse novamente um herói que ajudasse a reverter a situação que se encontrava o mundo atual. Em segredo acompanhou o Faiz e em sua juventude e depois voltou a acompanhar os passos de Pierre, em nome de algum sinal de que fosse um garou. Entretanto o tempo passava e só haviam para ele sinal de que Pierre era um parente bem ligado as origens garou, mas nada além disso... Mas todos cometem erros, até os garous...

O erro de identificar em Pierre o sangue garou antes de outros resultou que em uma noite de lua crescente, quando Pierre havia, como de costume, ficado até tarde na biblioteca, praticamente sendo expulso para que a mesma fosse fechada, e já retornava tarde para casa quando deparou-se com ela tendo chamas no seu interior. Correu para salvar seus pais, quando foi bloqueado por um homem saindo da sua cass que vestia-se de preto e usava uma espécie de capa ou sobretudo, igualmente preto. Enquanto as chamas consumiam mais ainda a casa dos Bahadur, Pierre pode notar claramente no braço direito do homem a cabeça de seu pai decaptada. Ainda em choque, Pierre notou que o mesmo homem arrastava pelo lindo cabelo de sua mãe o corpo dela que sangrava com o ventre dilacerado e o vestido rasgado. Foi neste momento que Pierre se atentou para o rosto do ser e percebe um riso irônico ornamentado por presas similares aos vampiros que havia lido em livros sobre mitos. Da boca dele escorria sangue fresco. Foi então que o homem abriu a boca e falou:

- Hummm... Embora seja linda, sua mãe não tem um sangue tão delicioso quanto de seu pai... Isso sim é um sangue de heróis! Será que o seu é mais gostoso ainda?

Finalizou lambendo os lábios e arremessando a cabeça de Faiz longe. Este foi o último movimento que Pierre se lembra. Após isto, seguiu-se momentos que ele não consegue até hoje lembrar-se e, para ser sincero, creio que ele não deseja lembrar-se... Momentos de fúria intensa provavelmente foram o que vieram ao ser de Pierre. Testemunhas dizem terem ouvidor gritos amemdrontados de um homem e sons de um monstro. Creio que pela fúria da cena vista, pelo fato de ser um vampiro e pelos relatos, o que ocorreu foi que Pierre teve sua primeira transformação momentos antes de o vampiro atacá-lo. Isto provavelmente surpreendeu o vampiro, pegando-o de surpresa e frente a atrocidade de um Crinos enfurecido, ele nada pode fazer a não ser gritar de pânico, pois seu destino estava traçado pelas garras da fera insandecida a sua frente. Dizem que após os sons, um silêncio mórbido perdurou até um uivo ao mesmo tempo assustador e triste ser ouvido. Ninguém teve coragem de sair de casa e assim a casa dos Bahadur foi consumida por inteiro. Na manhã seguinte só foram encontrados os corpos de Faiz, que estava decaptado e com marcas de batalha, e de Isabelle, dilacerado e com marcas de violência sexual. Ao redor deles apenas marcas de sangue e poeira grossa como de um corpo cremado. Creio que já podemos entender o que aconteceu com o vampiro, certo? Deve ter sido despedaçado e após isso, virou pó ao raiar do sol.

Pierre só se lembra de ter acordado em um pequeno parque na periferia de Marrakech, distante de sua casa que ficava em Meknes. Estava completamente nu e foi acordado por um homem negro, careca, de feições serenas mas que transmitia força e confiança. Ele estendeu seu manto sobre Pierre e disse que o levaria aonde os seus semelhantes estariam próximo.

Assim Pierre passou a conhecer mais sobre sua linhagem, quem fora Ruh, ou melhor, “Terror Prateado das Sombras”. Foi apresentado a um grupo de Peregrinos que tinham costume de passarem pelo Marrocos, e passou a companhá-los em sua trilha que não era longa, ia apenas do Marrocos a Argelia, sempre pelo norte da Africa. Passou assim a conhecer mais sobre quem era e a que se destinava sua vida. Como quem olha um quebra-cabeças depois de montado pela primeira vez, assim se sentia Pierre. Tudo que viveu e sentiu fazia sentido agora. Inclusive e desgraça que abateu sobre sua vida até então “normal”, provavelmente era algum vampiro de um clã que fora castigado por seu bisavô e depois de muito pesquisar encontrou a descendência dele. O jovem sentia-se renascido pouco após completar seus 17 anos de idade, fato ocorrido no momento da desgraça de sua família.

Com o tempo Pierre passou a controlar a Mudança, a lidar melhor com os espíritos e a entender toda a curiosidade que possuia pelo sobrenatural, místico, mitológico e histórico. Tudo era um anseio natural de seu augúrio. Passou a compreender melhor o que um Theurge representa não só para os Peregrinos, mas também para todos os Garou. Por fim passou a entender melhor as outras tribos segundo a visão dos Peregrinos. Foi então que Amin “Olhos de Falcão Noturno” considerou que Pierre estava apto a passar pelo Ritual de Passagem...

Primeira parte do Ritual de Passagem consistiu em entregar uma mensagem puramente falada de onde estava no momento, entre Safi e Marrakech, até o a fronteira da Argélia, próximo ao rio Qued Dráa. A mensagem em si não era grande, mas o trecho a ser percorrido era grandioso, com trechos montanhosos a serem ultrapassados em curto espaço de tempo. Com toda a dificuldade, Pierre demonstrou sempre grande força de vontade e ao chegar ao destino, sem titubiar passou a mensagem completa a outra seita a que se destinava. Tendo um espírito Coruja invocado pelo próprio Amin, Pierre conseguiu atingir o objetivo e retornar dias depois. Havia passado a primeira etapa de sua passagem.

O segundo ato do Ritual de Passagem consistia em ajudar um fantasma com algo não resolvido. O espírito invocado por outro Theurge que estava na seita era um combatente marroquino morto em combate durante a Segunda Guerra. O espírito estava penalizado por não ter dito o que desejava a sua filha quando ainda era vivo, indo brigado por motivo besta para a guerra e nunca mais retornado. Após primeiros contatos com o espírito, Pierre percebeu que ele estava sendo sincero. O segundo passo seria saber se a sua filha estava viva ou não. Utilizando o Ritual da Pedra Caçadora que Amin havia lhe ensinado, Pierre soube onde a filha se encontrava e decediu investogar seu paradeiro. Após algum tempo de investigação ele encontrou o endereço da filha do fantasma, sendo que ela estava viva ainda. O acordo firmado com o fantasma foi que Pierre escreveria uma carta onde usaria termos e palavras que só o finado saberia e depois entregaria pessoalmente na caixa do correio da mulher. Assim foi feito e o fantasma se satisfez com o resultado, podendo descansar. Estava concluída a segunda etapa do Ritual.

Com a última etapa a iniciar-se, o grupo decidiu caminhar até onde estaria vivendo um vampiro arruaceiro. Não era do tipo mais astuto, mas ainda assim era um vampiro que vivia a mais tempo que o próprio ancião do grupo. Cabia a Pierre eleminá-lo usando tudo que aprendera. Escolheu um par de kukris como armas principais, das quais já estava meio acostumado a usar uma vez que frequentemente treinava com elas, e partiu para caçada da cria de Wyrm. A caçada não foi simples mas Pierre não caiu no erro de subestimar o adversário. Esta foi a etapa mais longa do ritual, pois o vampiro sabia se misturar a multidão e a complicar a sua caçada com este fator. Entretanto, com uso de investigação detalhada, Pierre conseguiu encurralar o vampiro em um beco da cidade de Oujda. Com uma batalha um tanto complicada, já que mesmo tendo o físico vantajoso de um Garou, Pierre não era bem o tipo acostumado a batalhas. Sem nenhuma cicatriz profunda, Pierre conseguiu cravar uma kukri no peito do inimigo e por fim arrancá-lhe a cabeça com a outra kukri. Amin apareceu logo após a conclusão da caçada com um sorriso animador no rosto. O Ritual de Passagem estava concluido finalmente.

Era agora a hora do rebatismo do jovem. Pierre deixaria de se chamar Pierre Guiscard Bahadur para ser chamado de Onuris. Este seria o seu Nome de Lembrança com o significado que seria aquele que trás alguém de volta, uma alusão ao sangue do herói que corria em suas veias e que resultou na descoberta do jovem Garou de certo modo. Como Nome de Mérito Onuris seria também chamado de “Guia das Lâminas Invertidas”, onde o Guia era em referência a atitude de guiar o espírito para o descanso e Lâminas Invertidas era devido a preferência clara de Onuris por kukris e por sua desenvoltura em batalha com elas. Assim nascera Onuris “Guia das Lâminas Invertidas”.

Após o Ritual e seu novo batismo, Onuris passou a caminhar por um ano com Amin. Eles tomaram inicialmente o mesmo caminho indo pelo norte da África, passando rapidamente pelo Egito e subindo o Oriente Médio destino a Europa. Ali Amin teve que se dividir do caminho que tomara com Onuris, mas prometeu o encontrar depois, já que sabia o destino de Onuris.

No momento Onuris encontra-se na França, mais especificamente em Paris, caçando informações sobre um provável vampiro estar atacando pela periferia da Cidade Luz. Realmente... Esse jovem é um visionário que luta por Gaia...

E aqui termina o meu relato sobre Onuris e espero que tenham gostado da leitura.

Pensamento do dia: Conhecer os outros é sabedoria. Conhecer-se a si próprio é sabedoria superior. Lao-Tsé

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Valentine's Day

É, hoje para o mundo todo, menos o Brasil (até onde sei e me corrijam se estiver errado) é o Dia dos Namorados, mais conhecido como Valentine's Day, mais precisamente Saint Valentine's Day, ou Dia de São Valentim caso queriam adaptar para o nosso português.

A data é conhecida como o dia dos enamorados e apaixonados devido ao fato de que o imperador romano Cláudio II proibia casamentos durante períodos de guerra, pois a sua lógica considerava que os solteiros eram melhores combatentes que os casados. O bispo Valentim se opunha a tal proibição e continuava a celebrar casamentos de modo secreto, mas que com o tempo acabou sendo descoberto, preso e condenado a morte. Durante o cárcere recebia presentes e bilhetes de jovens dizendo acreditar no amor e nesse mesmo período Valentim se apaxonou pela flha do carcereiro, que era cega mas milagrosamente Valentim devolveu a visão. Antes de partr para a morte dexou uma bilhete confessando seu amor por ela. Assim Valentim passou a ser considerado mártir e como a sua morte coincidia na véspera de uns rituais que eram feitos para assegurar a fertilidade das mulheres na Roma antiga, a data ficou marcada. No século XVII ingleses e franceses passaram a comemorar o dia 14 de fevereiro como o dia da celebração dos namorados e assim nasceu o Valentine's Day.

Como aqui no Brasil o São Valentim não é popular, mas sim Santo Antônio é considerado o casamenteiro, provavelmente a data do nosso Dia dos Namorados deve-se a esse fato. Há lenda de que o comércio queria lucrar com a época de baixas vendas no meio do ano e não admitia um dia de muitas vendas como este junto do Carnaval. Não sei a veracidade disso e considero como lendas mas que é uma maravilha para o comércio tal fato, isso é.

Embora não difira quase nada do nosso, o Dia dos Namorados do resto do mundo é uma simples troca de presentes entre namorados, sendo muito comum pedidos de casamentos também nesta data. Interessante como no Japão o comércio realmente interferiu na cultura e o que leva a crer que a lenda citada antes aqui no Brasil não seja tanta lenda assim, mas como ninguém confirma... Bem, no Japão, para assegurar as vendas, estabeleceu-se a cultura de no Valentine's Day as mulheres darem chocolates e/ou presentes aos homens, já que pelo restodo mundo parece que a mulher presentear o homem é um ato charmoso. Daí um mês depois os homens retribuem os presentes no White Day. Assim temos uma forma discreta de muitas garotas e mulheres declararem seu amor a algum homem e caso seja aceito o presente e receba a retribuição no mês seguinte, significa que o amor é correspondido. Algo até aceitável em uma cultura bem rígida, especialmente com as mulheres. Creio que isso que levou o povo a "comprar" a ideia e colocá-la na cultura local.

Bem, como estamos em um mundo globalizado, mesmo no Brasil há aqueles que comemoram o Valentine's Day. Então para quem tem a quem dar um presente, ou seja, tenha namorado(a), aproveite o dia para como uma desculpa para comemorarem juntos e tenham um dia feliz!

Pensamento do dia: O amor é cego, por isso os namorados nunca vêem as tolices que praticam. William Shakespeare

sábado, 13 de fevereiro de 2010

UM ANO DE BLOG!!!

Sim, hoje, dia 13 de fevereiro de 2010 o The Magnificent World completa seu primeiro ano de existência. Este blog passou a ser meu xodó com o tempo e após as postagens diárias das quais me obriguei inicialmente para tomar gosto e hoje tenho muitas ideias para postar aqui mas falta é tempo para desenolvê-las devidamente e não só uma postagem sem sentido, já que prezo pela qualidade de desenvolvimento da postagem e não só jogar algo. Por este motivo que nem sempre (quase nunca) posto aqui notícias.

Lembro que o blog começou pela insistências de alguns amigos, especialmente a Anne que pentelhava durante um tempo sendo que ela mesmo largou o dela atualmente... Mas enfim, eram ideias que sempre tinha nos foruns de certo modo. Mas aqui no blog posso dar a ideia mais pessoal ainda, além de colocar trivialidades com pensamentos mais profundos. Assim o blog tem um pouco de mim também e pode-se dizer que quem acompanha o blog sabe um pouco de minha vida ou de meus pensamentos, o que é até normal para um blog pessoal. Sabem os jogos que gosto, os blogs que visito com frequência (estão na lista de blogs ao lado) e até como está o meu desktop no momento.

A proposta desde o início era mostrar não só sobre animes, games e mangas, meus hobbies e que não escondo de ninguém, mas também mostrar pensamentos mais sérios ou mais profundos, além de discutir política vez ou outra. E assim vou variando os assuntos e acho que isso que trouxe o público cativo do blog. Fico alegre em ver que tenho um número de visitantes que são fixos. Sem contar os seguidores deste fórum que cresceu de modo espantoso para mim. Hoje são 31 seguidores para algo que não pensava ter mais de 5 no início. O número de visitantes diários até o final do ano passado era em média 120, sendo que metade eram os mesmos. Depois da virada do ano o número de visitas despencou, o que é normal até, e hoje fica em torno de 60 a 70 visitantes, sendo que a maioria destes são os mesmos. Ou seja, os visitantes cativos voltaram e realmente gostam daqui, mais um motivo de alegria. E com mais de 48 mil vezes visto, mais de 33.500 visitas o blog demonstra estar agradando mesmo e me esforço justamente para manter o nível de postagens que tem agradado esse público.

Então convido a todos a compartilhar a minha alegria do um ano de existência do meu blog vendo aqui as imagens escolhidas a dedo e que combinam com o meu gosto (especialmente a de cima) e que sintam-se presenteados com uma fatia de bolo (virtual infelizmente) para cada um. E meio que resgatando a ideia inicial, antes de ter que fragmentar as hospedagens de imagens e por fim escolher o flickr como padrão, a segunda imagem (de Umineko) e a última abaixo (da Miku) tem suas versões maiores. Bastam clicar nelas e na página do Flickr clicar em "All sizes" que terão acesso as imagens em tamanho maior. Agora façam como a Miku e deliciem-se com o pedaço de bolo (virtual) e comemorem comigo este primeiro ano do blog! Primeiro pois espero muitos outros aniversários por vir! Já que no final de contas o nosso mundo é simplesmente um Mundo Magnífico!

Pensamento do dia: Qual seria a sua idade se você não soubesse quantos anos você tem? Confúcio

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Clichê é tão ruim assim?

Isso é uma pergunta que venho me fazendo a um certo tempo, desde o mês passado na verdade a ideia fica martelando na minha cabeça. Cheguei a postar em dois fóruns que participo mas não teve muito interesse do povo em discutir, então aqui vou desenvolver melhor o assunto e expor o que penso sobre os clichês, que hoje em dia a palavra "clichê" praticamente é sinônimo de ofensa ou de forma a menosprezar algo. Mas será que é bem isso ou era para ser assim?

Inicialmente Vou citar uma ideia sobre o termo em português e creio que seja o mais próximo da realidade da palavra: "Uma idéia relativa a algo que se repete com tanta frequência que já se tornou previsível dentro daquele contexto."

Quero justamente discutir sobre clichês em obras artísticas, especialmente literária, televisiva, cinematográfica e afins. Podemos notar que a ideia de "ser clichê", a princípio, não é algo ruim, apenas previsível. Então vamos pensar, será que ser previsível é ruim? Quando se menospreza uma obra chamando-a de clichê em tom pejorativo é por ela ser previsível? Será que realmente o que acreditamos ser algo inovador é mesmo inovador?

Enfim, indo ao assunto, creio que o que é ou não clichê depende de alguns parâmetros: cultura local, cultura recente, conhecimento global e conhecimento histórico. Dei esses nomes por parte de minha cabeça e nem sei se tais termos existem, mas vou tentar explicar o motivo de achar que eles definem bem o que cada um pensa sobre o que é ou não clichê, pois para uma pessoa um filme pode parecer previsível mas para outra não, logo clichê é algo de certo modo discitível.

Creio que cultura local e recente sejam definidas por onde você vive, não necessariamente onde você mora, mas com quem fala, com quem interage e como pensa influenciado por seus contatos. Isso dá a você uma visão de mundo mais pessoal e querendo ou não acaba influenciando a sua perpectiva de mundo. Expandindo podemos levar a regiões e até países. O que é hábito de usar em um país pode não ser em outro. Exemplo vivo e claro são novelas da Globo, que por mais que muitas pareçam clichê, quando exportadadas fazem muito sucesso por fugir do padrão dos folhetins lá no exterior simplesmente por ser uma visão mais brasileira. De modo similar eu chamei de cultura recente o que estamos acostumados a fazer nos últimos anos, influenciados por nossos pais e avós. Basicamente seria aquilo que está mais recente em nossas vidas em virtude disso. Os hábitos dos romanos na époda do Império Romano e de um habitante da Europa Medieval foram ficando nebulosas com o passar do tempo até ficarem em desuso ou mesmo esquecidas. Claro que cultura é muito mais que essas definições, mas estou resumindo aqui para não ficar extenso demais e irmos ao ponto.

O ponto é que se eu estou acostumado a ver, ler e ouvir certas coisas, estas coisas passam a ser mais corriqueiras, previsíveis e até chatas. Isso passa a ser clichê para mim. Mas aí que vem os outros dois fatores que citei no início, conhecimento global e histórico. Com conhecimento global posso saber culturas diversas, não ficando apenas na visão local de algo. Assim posso ter acesso a obras do Oriente Médio, da Ásia e outros lugares menos conhecidos, onde estou considerando que Europa e EUA são mais que conhecidos por aqui, sendo EUA mais forte que Europa. O conhecimento histórico é a parte que faz sabermos como os gregos do Império Romano e os europeus medievais viviam, incluindo suas obras artísticas. Ter ou não ter um conhecimento mais amplo faz com que passemos a saber o que é original ou nem tanto comparativamente.

Assim, duas pessoas poderiam ter visto O Gladiador e uma se surpreender com o final que para ele era inesperado e outro achar que seria o final esperado para o rumo tomado no meio ou bem antes do filme. Tudo seria diferenciado que a primeira pessoa se esqueceu ou nunca ouvira falar das tragédias gregas enquanto a segunda pessoa saberia disso e logo associou ao que estava vendo. Resumindamente, o que pode ser clichê para mim, pode não ser para outros por pura questão de cultura e conhecimento.

Mas indo de volta a ideia inicial, mesmo que clichê seja reconhecido, isso não é necessariamente ruim. Um filme de ação espera ter certos elementos presentes e isso todos esperam devido ao clichê associado aos filmes de ação. Idem para outros tipos de filmes. Ou seja, os clichês ajudam a definir um tipo ou tema a ser seguido. Assim, quando você faz a propaganda da obra, seja dinâmica (comerciais em tv ou trailers) ou estática (posters e anúncios em revistas ou jornais) o clichê do gênero da obra é chamado. Tal fato ajuda inclusive a vender e promover a obra se forem bem explorados.

Podemos considerar que existem clichês bem aproveitados e mal aproveitados, ou seja, acabamos tendo assim os bons e maus clichês. Notem agora, indo para algo mais "povão", um bom exemplo: novela do Manoel Carlos. Isso é um bom exemplo de clichê ruim, pois simplesmente todas as novelas dele são similares demais e as fórmulas são cansativas e repetitivas demais. Uma novela com clichês mais aproveitados e jogados de forma confusa é "Tempos Modernos" que passa na Globo. Simplesmente pegaram um monte de ideias e sacudiram em um pote e o que saiu disso usam na novela que é ruinzinha mesmo. Já a novela "Cama de Gato" mesmo com clichês clássicos de qualquer novela o autor (ou autores, não sei ao certo) consegue fazer com que ela prenda e seja agradável de se assistir.

E clichê podem fazer a diferença em uma obra. Vou agora ir um pouco mais para animes e mangas. Um manga que seja um típico manga de comédia onde o protagonista tem uma namorada superpoderosa, pode vir a surpreender justamente em ao longo da trama mostrar elementos que vão além do gênero ou mesmo dar um caminho que não é o esperado. O final inesperado tira o ar de clichê da obra. Assim posso citar dos que me lembro agora, Chobits. Quem leu essa obra de CLAMP sabe que inicialmente o manga parece até uma comédia de harém mas depois ele vai mudando ao longo da trama.

Mas também tem aquela obra que é clichê, não esconde isso, mas usa e aproveita muito bem os elementos clichês de forma a ficar bem agradável para quem veja. Um anime que adoro citar como exemplo é Zero no Tsukaima. Isto porque os clichês usados são utilizados em momentos certos e da forma certa, ficando algo divertido e coerente com o anime, sem ficar chato. Inclusive já tive amigos que mesmo não gostando do gênero de comédia de harém acabou gostando anime por esses motivos. Por isso escolhi o anime para ilustrar esta postagem hoje!

Sendo assim, peço que evitem de usar a palavra clichê como algo sempre ruim e pejorativo, pois é o mesmo clichê que faz você bater os olhos em um trailer no cinema e saber se aquele filme vai te interessar ou não e quando bem utilizados ficam agradáveis. Além disso tudo finalizo que dificilmente vamos encontar alguma obra artística que seja 100% original, pois com os anos que já se passaram e tudo que produzimos, sempre haverá uma ideia ou mesmo fórmula sendo reaproveitada, nem que seja parte dela em parte da obra.

Pensamento do dia: Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. Antoine Lavoisier

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Animes da temporada de janeiro

Sei que demorei muito a postar aqui mas é devido a pura falta de tempo e por demorar a assistir o último dos animes que estava interessado em ver dessa temporada, Katanagatari, que vai sair uma vez por mês e previsão de 12 episódios de quase 1 hora. Esse juntamente com Durarara!!, do mesmo autor de Baccano! e seguindo o mesmo estilo, e Dance in the Vampire Bund, baseado no manga honônimo que gostei até onde li, são os poucos animes que realmente estou acompanhando nesta temporada. Então sergurei com uma simples sinopse e comentários sobre os animes, que chegaram no quarto episódio.

Dance in the Vampire Bund - O anime conta a história de uma princesa que aparenta ser uma criancinha mas na verdade é bem velha, isso porque ela é a princesa dos vampiros Mina Tepes. Um dia ela aparece em rede nacional do Japão dizendo ser quem é e reinvidica de ter posse da ilha artificial construída no centro da baía de Tóquio. Claro que muitos duvidam mas no final, com o motivo de vampiros terem muito dinheiro e terem investido muito no Japão após crise mundial, consegue-se "convencer" todos de seus direitos. Nisso ela também conclama seu guarda-costas particular, Akira, um jovem lobisomem desmemoriado que estudava em uma escola como um humano normal. Nesse mundo do anime, existe um grupo de lobisomens que trabalham como protetores da princesa dos vampiros. O anime é bem feito, embora no quarto episódio mostrou uma ou duas cenas mais preguiçosas na animação, mas o traço não caiu. Estranho é começar sem censura alguma, mostrando inclusive os peitinhos de criança da Mina, mas depois no quarto episódio já censuram ela saindo do banho. Achei estranho, mas é de se entender caso a censura por lá tenha reclamado. Como a história, mesmo tendo algo extra ao manga, está seguindo paralelo a ele, devo continuar vendo mesmo com censuras toscas que odeio mas como não é um anime ecchi ou comédia romântica no estilo, devo aguentar. São apenas 12 episódios e deve dar para suportar as luzes e tarjas mal colocadas, já que o que conta é a história em si. Depois vejo a versão sem censura quando sair o DVD.

Durarara!! - Anime do mesmo autor de Baccano!, seguindo a mesma lógica de juntar personagens variados, uns com histórias comuns e outros com nada de comuns, em uma mesma cidade e mostrá-los se cruzando de alguma forma. Aparentemente começa do nada e vai para o nada, mas não é bem assim, pois o desenvolvimento de cada história individual e como elas se intercalam é que dá o charme. No final você pode definir um ou outro personagem com mais destaque mas é puro gosto pessoal, pois não há protagonistas nesse tipo de história. Tem uns bem exóticos, como um garçon esquentado que levanta uma máquina de refrigerantes no braço e outras pessoas nada convencionais. Conseguem até misturar uma Dullahan (espírito como o cavaleiro sem cabeça) no meio. Curiosidade que Durarara!! seria onomatopéia de um motor, provavelmente de moto, acelerando, ou seja, o barulho de Drrrr!! (que para nós seriam algo como Drrruuuumm!!). Estou gostando muito do anime e creio que irei assistir sem desmotivação os 24 episódios que serão transmitidos.

Katanagatari - Para mim este era o mais esperado, mais até do que Durarara!! que já conhecia antes. O motivo pela história em si, pelo autor (mesmo de Bakemonogatari) e o estilo de animação, saindo do convencional, especialmente os traços que lembram Suzumiya e K-On. Nada contra esses traços, acho bonitos, mas quando acabam se repetindo a exaustão, acaba cansando. A história conta sobre o filho de um famoso herói de uma guerra antiga que herda de seu pai a técnica de esgrima sem espada. Pode parecer estranho, mas a técnica usa braços e pernas como espadas e lembra um pouco kung fu. Uma garota se intitulando a general do Shogunato o procura afim de que sejam recuperadas 12 katanas demoníacas lendárias. Após uns problemas, Shichika acaba sendo convencido por Togame a ajudá-la a recuperar as espadas. Baseada em uma novel bem criticada, o anime em cenas de ação muito bem feitas mas também cenas mais engraçadas no meio. Aliás, muitos risos são pelos comentários de Shichika, pois ele é um rapaz criado em uma ilha com seu pai e sua irmã, isolado do resto do mundo, só sabendo treinar e trabalhar. Assim tem comentários hilários como ele dizendo a um ninja que acha ele muito mais surpreendente que a espada lendária que o mesmo carrega. Como será apenas 1 episódio por mês eu irei vendo com calma e aproveitando o anime com qualidade de OVA. Altamente recomentado por mim.

Aqui termina a curta recomendação dos animes desta temporada. Os demais sinceramente, não me chamaram a atenção. Baka to Test to Shoukanju, Sora no Woto, Seikon no Qwaser são do tipo que devo ver depois de finalizado. Queria ver Ladies vs Buttlers mas pelo que vi pareceu uma remodelação de Kanokon, ficando bem aquém do que esperava, podendo ver ou não, dependedo da vontade futura. Já Okami Kakushi parecia muito bom mas demonstrou a mesma lentidão de Higarushi no início, me desmotivando a continuar acompanhando, logo devo ver só quando finalizar também. Omamori Himari parece ter um traço bonito mas estou dando tempo para mais uma história de garoto que conhece espírito de garota-animal, logo devo ver só depois também. Ou seja, poucos animes realmente me chamaram a atenção nesta temporada.

Pensamento do dia: Para que levar a vida tão a sério, se a vida é uma alucinante aventura da qual jamais sairemos vivos. Bob Marley