Eu estou meio sem tempo de postar aqui, como já perceberam, e decidi postar aqui um texto que escrevi em um momento de tédio, refletindo em coisas que as pessoas falam e falando sozinho em minha mente quando veio a inspiração justamente de ficar falando consigo mesmo em escrever um texto de um homem que falava com seu reflexo no espelho. Um diálogo meio maluco, mas que tem como inspiração o tema amor. Postei este texto no fórum Lendas Infinitas originalmente. Agora segue o texto em si...
Um jovem homem estava parado em frente a um espelho. Ele estava se questionando se sua bela e amada namorada o amava tanto quanto ele a amava, pois precisava ter certeza para tomar uma importante decisão, quando...
- O quanto será que ela me ama? – Perguntara o homem a si mesmo no espelho com uma expressão triste.
- O “quanto” ela o ama? Queres quantificar o amor? – Respondeu o reflexo no espelho ao homem, este se assustando de início, logo respondeu a pergunta.
- Não quero quantificar, não me importa o tamanho dele, mas quero compará-lo...
- Compará-lo com o que?
- Com o meu amor por ela. Preciso saber se ela me ama do mesmo modo que eu a amo.
- Mas amor não se comparar, não se mede. Se aceita ou se recusa, somente isso. Não achas?
- Acho, pelo menos achava. Mas noto que ela não me trata como eu a trato. Não age como eu queria que ela agisse comigo...
- Aí está o ponto! Você quer que ela o ame do seu modo ou do modo que você quer que ela ame?
- Do modo dela... – Respondeu o homem meio titubeante em suas palavras.
- Não sinto convicção em ti. É o que você no fundo deseja?
- Não sei... Eu esperava que ela agisse como eu ajo com ela. É o que eu imagino como expressão de amor. É a minha visão de gostar, de querer, de amar...
- Dissestes bem. És a minha visão. Não que ela seja a visão correta, a visão absuluta. Mas essa resistência existe justamente por querer que as coisas sejam como você quer, como idealizou. No final, quer moldar o amor que ela sente por ti para que o agrade, não estou certo?
- Não sei... Não creio que eu seja tão mesquinho assim...
- Não que sejas mesquinho, mas apenas... egoísta. Você está dando esperando receber algo igual em troca. Mas não estas preparado para receber algo que ela considere equivalente, mas não igual. Só em estar deixando na mão dela a escolha do que é equivalente já pode gerar dúvidas. Mas amor não é também composto por confiança?
- Sim, é... Será que tenho que confiar mais nela e no amor dela? Não posso dizer o que espero receber dela?
- Se disseres o que espera receber será que será... espontâneo?
- Creio que... não... – o semblante do jovem se entristece, pois lembrara que havia sempre sugerido como queria ser tratado por sua namorada e pouco havia perguntado a ela como ela queria ser tratada.
- Não se entristeça. Isso é mais normal que pensas... Mas deves lembrar-se de que amor é algo estritamente subjetivo. Muitos não acreditam nele. Outros acreditam que seja algo divino, mas cada um, mesmo que seja semelhante em alguns pontos, tem sua visão particular do amor. Portanto se exigir que o amor dela seja como você espera, o que estará fazendo?
- Moldando-o.
- Exatamente... Você receberá algo que está amarrado a correntes que tu mesmo colocastes. Vai receber o que espera, mas não terá a surpresa do inesperado! Não vai receber um amor livre, que gere algo que não contava!
- Realmente... Se eu o moldar, deixarei de me surpreender com atos como nunca esperava... – O jovem lembra-se que nunca havia imaginado receber flores de sua namorada em seu aniversário de namoro, como ela fez quando completaram o primeiro ano juntos.
- E o que acontece quando você começa a vivenciar algo que já sabe o que vai acontecer sempre?
- Vem o tédio e a monotonia...
- Isso mesmo. Depois reclamam que o amor esfriou ou morreu. Mas esquece que foste tu mesmo quem o acorrentou, impedindo que florescesse. Foste tu mesmo quem quis medi-lo, impondo limites que você conhecia mas não deixou o amor dela quebrar ou simplesmente mostrar limites ainda maiores para o amor que você conhecia... E no final, colocaria a culpa no amor dela que não era igual ao seu...
- É... Tens razão... Não tem sentido eu questionar o quanto ela me ama. Apenas aceitar como ela me ama...
- E ver se a forma que ela te ama te faz feliz. Se estás feliz, o que importa se ele é maior ou menor? Ele pode ser menor em tamanho, mas pode ser mais forte que imagina...
- Estas certo meu reflexo! Agora mesmo irei comprar as alianças e pedi-la em casamento. Origado!
- Não me agradeça. Agradeça a si mesmo por parar e se ouvir... – Respondeu o reflexo, sumindo juntamente com o jovem, que saiu correndo pela porta com um sorriso largo em seu rosto e olhos reluzindo o brilho da alegria.
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Um jovem homem estava parado em frente a um espelho. Ele estava se questionando se sua bela e amada namorada o amava tanto quanto ele a amava, pois precisava ter certeza para tomar uma importante decisão, quando...
- O quanto será que ela me ama? – Perguntara o homem a si mesmo no espelho com uma expressão triste.
- O “quanto” ela o ama? Queres quantificar o amor? – Respondeu o reflexo no espelho ao homem, este se assustando de início, logo respondeu a pergunta.
- Não quero quantificar, não me importa o tamanho dele, mas quero compará-lo...
- Compará-lo com o que?
- Com o meu amor por ela. Preciso saber se ela me ama do mesmo modo que eu a amo.
- Mas amor não se comparar, não se mede. Se aceita ou se recusa, somente isso. Não achas?
- Acho, pelo menos achava. Mas noto que ela não me trata como eu a trato. Não age como eu queria que ela agisse comigo...
- Aí está o ponto! Você quer que ela o ame do seu modo ou do modo que você quer que ela ame?
- Do modo dela... – Respondeu o homem meio titubeante em suas palavras.
- Não sinto convicção em ti. É o que você no fundo deseja?
- Não sei... Eu esperava que ela agisse como eu ajo com ela. É o que eu imagino como expressão de amor. É a minha visão de gostar, de querer, de amar...
- Dissestes bem. És a minha visão. Não que ela seja a visão correta, a visão absuluta. Mas essa resistência existe justamente por querer que as coisas sejam como você quer, como idealizou. No final, quer moldar o amor que ela sente por ti para que o agrade, não estou certo?
- Não sei... Não creio que eu seja tão mesquinho assim...
- Não que sejas mesquinho, mas apenas... egoísta. Você está dando esperando receber algo igual em troca. Mas não estas preparado para receber algo que ela considere equivalente, mas não igual. Só em estar deixando na mão dela a escolha do que é equivalente já pode gerar dúvidas. Mas amor não é também composto por confiança?
- Sim, é... Será que tenho que confiar mais nela e no amor dela? Não posso dizer o que espero receber dela?
- Se disseres o que espera receber será que será... espontâneo?
- Creio que... não... – o semblante do jovem se entristece, pois lembrara que havia sempre sugerido como queria ser tratado por sua namorada e pouco havia perguntado a ela como ela queria ser tratada.
- Não se entristeça. Isso é mais normal que pensas... Mas deves lembrar-se de que amor é algo estritamente subjetivo. Muitos não acreditam nele. Outros acreditam que seja algo divino, mas cada um, mesmo que seja semelhante em alguns pontos, tem sua visão particular do amor. Portanto se exigir que o amor dela seja como você espera, o que estará fazendo?
- Moldando-o.
- Exatamente... Você receberá algo que está amarrado a correntes que tu mesmo colocastes. Vai receber o que espera, mas não terá a surpresa do inesperado! Não vai receber um amor livre, que gere algo que não contava!
- Realmente... Se eu o moldar, deixarei de me surpreender com atos como nunca esperava... – O jovem lembra-se que nunca havia imaginado receber flores de sua namorada em seu aniversário de namoro, como ela fez quando completaram o primeiro ano juntos.
- E o que acontece quando você começa a vivenciar algo que já sabe o que vai acontecer sempre?
- Vem o tédio e a monotonia...
- Isso mesmo. Depois reclamam que o amor esfriou ou morreu. Mas esquece que foste tu mesmo quem o acorrentou, impedindo que florescesse. Foste tu mesmo quem quis medi-lo, impondo limites que você conhecia mas não deixou o amor dela quebrar ou simplesmente mostrar limites ainda maiores para o amor que você conhecia... E no final, colocaria a culpa no amor dela que não era igual ao seu...
- É... Tens razão... Não tem sentido eu questionar o quanto ela me ama. Apenas aceitar como ela me ama...
- E ver se a forma que ela te ama te faz feliz. Se estás feliz, o que importa se ele é maior ou menor? Ele pode ser menor em tamanho, mas pode ser mais forte que imagina...
- Estas certo meu reflexo! Agora mesmo irei comprar as alianças e pedi-la em casamento. Origado!
- Não me agradeça. Agradeça a si mesmo por parar e se ouvir... – Respondeu o reflexo, sumindo juntamente com o jovem, que saiu correndo pela porta com um sorriso largo em seu rosto e olhos reluzindo o brilho da alegria.
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3 comentários:
Doido, te adicionei no meu blog.
http://acertoshipocriticos.blogspot.com
Abraços!
olá!!
ficou muito bom esse texto!!
ele falando com ele próprio, digamos que com a própria consciencia!! xD
muito bom mesmo
meus parabéns!!
bye bye
>Blacksand:
Valeu negão! Vou colocar o seu na minha lista tb xD
>Naty:
Obrigado mesmo. Gosto de saber que tenha gostado ^^
Sim, a idéia é ele ouvir a própria consciência, coisa que poucos fazem, pois geralmente nós mesmo sabemos a solução de mtas coisas mas não damos atenção a isso u.u~
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